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Quinta-feira, 18 de abril de 2024

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APOIO DISPUTADO

Presidente do DEM em Cuiabá reforça pedido para que Mendes fique neutro em eleição ao Senado

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Presidente do DEM em Cuiabá reforça pedido para que Mendes fique neutro em eleição ao Senado
O apoio do governador Mauro Mendes (DEM) na eleição suplementar que irá eleger o novo senador de Mato Grosso segue preocupando seus aliados. Muitos já defenderam publicamente que o chefe do Executivo se abstenha de participar diretamente do pleito, para não trazer complicações às alianças firmadas em 2018, junto ao grupo que ajudou a o eleger. Nesta terça-feira (28), um dia após reunião de toda a Executiva do Democratas no Estado, o presidente da legenda em Cuiabá, Alberto Machedo, reforçou o pedido para que Mendes adote postura de neutralidade.


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“O governador não tem objeção alguma à eleição do Júlio. Mas enquanto não tivermos a definição de quem vai ser o nosso candidato, eu acho que o governador está correto em não se manifestar. Não é só a candidatura do Pivetta. Tem o Medeiros que é um deputado federal da base, Neri Geller é da base, Favaro ajudou o governador a se eleger, Max é um deputado estadual da base. É muita gente ligada ao governador. Eu acho, minha opinião pessoal, é de que o governador fique neutro, toque o Estado e deixe a eleição do Senado acontecer tranquilamente”, defendeu Beto.

A princípio, o DEM iria lançar candidatura encabeçada pelo ex-governador Júlio Campos, que desde o final do ano passado iniciou articulações em torno de seu nome pela vaga da senadora cassada Selma Arruda (Pode). O interesse de outros filiados ao partido, no entanto, obrigou o partido a adotar um calendário interno para definir como escolherá se terá candidatura própria e quem será o nome na disputa.

Quem quiser concorrer internamente com Júlio Campos terá até dia 14 de fevereiro para se apresentar ao partido como pré-candidato. No dia 17 de fevereiro, a Executiva Estadual se reunirá para avaliar os nomes postos e no dia 11 de março está marcada a convenção do Democratas para decidir sobre a eleição suplementar.

“O Júlio Campos é muito organizado e seria um baita candidato, sem dúvida nenhuma, e com fortes condições de ganhar. Ele mostrou pesquisas, certidões, e dentre os outros candidatos, obviamente ele sai na frente. Mas tem Dilmar, têm muitos outros que podem aparecer. Vamos voltar a conversar sobre isso”, destacou Alberto Machado.

Secretário-chefe da Casa Civil e braço direito de Mendes, Mauro Carvalho, já adiantou, porém, que o governador não tem perfil de quem fica em cima do muro. “Eu acho muito difícil, pela própria postura do governador, que sempre fez os enfrentamentos, é uma pessoa corajosa e de grupo. Então, com certeza o governador, no momento oportuno, deverá dar uma entrevista e colocar seu apoio”, sustenta.
 
No final do ano passado, Mendes havia citado “coerência” e disse que, em caso de confirmação da cassação de Selma no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), iria manter seu apoio ao colega de chapa de 2018, Carlos Fávaro (PSD). Confirmada a cassação, Mendes foi pego de surpresa com o anúncio de seu vice-governador, Otaviano Pivetta (PDT), que também se lançou pré-candidato. Além disso, a empresária Margareth Buzetti (Progressistas), amiga intima da família do governador, costura candidatura com apoio do ex-ministro Blairo Maggi.

De acordo com a Casa Civil, o apoio de Mendes só deve ser revelado após a consolidação de todas essas pré-candidaturas, o que só deve ocorrer no momento das convenções partidárias.
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