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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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Pivetta revela diálogo com Alvaro Dias e reafirma compromisso de seguir passos de Selma

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Pivetta revela diálogo com Alvaro Dias e reafirma compromisso de seguir passos de Selma
O vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que pleiteia pré-candidatura ao Senado, na vaga na senadora cassada Selma Arruda (Pode), voltou a dizer que, se eleito, pretende trilhar os mesmos passos da ex-juíza no Congresso. O pedetista foi alertado pela direção de seu partido quanto ao assunto, em razão do alinhamento da sigla a nível nacional. Sondado pelo Podemos, Pivetta descartou a troca de legenda, mas admitiu que mantém conversar com o senador Alvaro Dias.


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“O que eu falei é que ela me representava muito bem, porque ela participava do movimento Muda Senado, que conta com aproximadamente 20 senadores e tem uma pauta muito moderna, muito ousada. Da qual eu, se for eleito, pretendo me integrar e participar. Tenho conversado com o senador Alvaro Dias, que tem estimulado muito a minha candidatura. E a pauta do Muda Senado me agrada muito. É o que eu quero para o meu Estado e para as futuras gerações”, disse Pivetta, na última quinta-feira (30), durante rápida passagem na audiência pública que debateu as novas regras fiscais aplicadas no Estado a partir da minirreforma tributária, aprovada no ano passado.

Na semana passada, em entrevista à TV Vila Real, Pivetta lançou sua pré-candidatura e afirmou que, se eleito, seguiria os mesmos passos de Selma Arruda, o que incluiria integrar o movimento “Muda Senado”, que é contrário à gestão do atual presidente, Davi Alcolumbre (DEM).

Questionado sobre as declarações de Pivetta, o presidente do PDT em Mato Grosso, Alan Kardec, afirmou que a pré-candidatura do vice-governador ao Senado ainda não era consenso no partido e que havia o alertado, também, quanto ao alinhamento da sigla a nível nacional.

Rumores davam conta de que Pivetta estaria negociando sua filiação ao Podemos tão logo fosse eleito. A mudança não poderia ocorrer agora, porque inviabilizaria sua candidatura, uma vez que a legislação eleitoral exige que o candidato esteja filiado em um partido pelo menos seis meses antes do pleito.

O vice-governador negou as especulações, esclareceu que o convite de filiação ao Podemos ocorreu no passado, mas que não tem intenção de deixar o PDT.

“Eu acho que o partido no qual nós participamos hoje importa muito pouco. Os partidos eles enfraqueceram de maneira geral. Os partidos viraram uma coletânea de agremiações em busca de recursos públicos para fazer gestão. Eu sou contra financiamento público de campanha, eu sou contra esse fundo partidário. Se me tornar candidato eu já avisei o presidente do meu partido que eu não vou usar recursos do partido. Eu acho que nós precisamos de uma reforma política que acabe com essa picaretagem. A vida partidária no Brasil hoje é uma picaretagem. Olha o que aconteceu entre o presidente da república e o PSL. É uma luta para se apossar do dinheiro público que todos nós contribuímos e que vai parar na conta de partido político e seus dirigentes destinam a seu bel prazer”, pontuou.
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