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Terça-feira, 16 de abril de 2024

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Duras críticas

Emanuel afirma que Mauro faz ‘terrorismo’ com ataques, visa ganho político e não se preocupa com Cuiabá

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Emanuel afirma que Mauro faz ‘terrorismo’ com ataques, visa ganho político e não se preocupa com Cuiabá
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, voltou a tecer críticas contra o governador Mauro Mendes (DEM). Desta vez, o emedebista afirmou que o democrata faz ‘terrorismo’ com ataques, visa ganho político e não se preocupa com a Capital. Vale lembrar que o atrito entre os dois ganha mais força a cada semana e deve se intensificar ainda mais no período eleitoral, já que se vislumbra uma possível candidatura à reeleição de Emanuel e o apoio de Mauro a um adversário.


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Emanuel pontua que Mauro Mendes tem uma obsessão diária de o atacar e que ele esquece de ler e analisar os dados sobre questões que levanta. Segundo o prefeito, sua gestão tem comprovado bons resultados em todas as áreas e está dentro da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
 
“É claro que uma cidade que tem as contas em dia e produz esses resultados não vislumbra qualquer possibilidade de caos. Muito pelo contrário, e é justamente isso que incomoda. A verdade é que Mauro não está preocupado com Cuiabá, como ele gosta de aparentar. Se estivesse, faria da cessão da Nilo Póvoas um gesto de desprendimento e amor à nossa cidade. Mas, preso a seu ego, transforma um pedido administrativo legítimo em uma ofensa pessoal. Ele nega para Cuiabá o prédio da antiga Secopa, e prefere deixar a Ilha da Banana relegada ao cenário de pós-guerra”, pontua o prefeito.
 
Emanuel ainda acrescenta que Mauro mendes nega repassar R$ 44 milhões que “deve à população” e que substituiu o diálogo institucional pelo “não”.
 
“Visando ganhos políticos, Mauro só se preocupa em entoar a cantilena de que tudo em Mato Grosso só pode dar certo se ele estiver à frente. Introjetou esse discurso do redentor e não consegue se adaptar a um novo script. Mas há razões para que mude essa retórica. Primeiro, porque não deixou o Palácio Alencastro no melhor dos mundos, como apregoa com tanta ênfase (em breve, vamos trazer informações a esse respeito). Segundo, porque nos dias de hoje é difícil dar aderência a esse terrorismo narrativo em uma cidade bem administrada e pujante como Cuiabá”, continua Emanuel Pinheiro.
 
O prefeito ainda diz que Mauro Mendes tem dificuldade de lidar com os avanços de sua gestão e questiona por qual motivo ele não criou projetos como os seus, além de, conforme Emanuel, abandonar as obras do novo pronto-socorro de Cuiabá. “Não era prioridade suficiente?”.
 
“Mauro precisa sair desse discurso robótico e entender que a Responsabilidade é uma marca de nossa gestão. (...) Se eu gostasse de terceirizar problemas, poderia culpar o contexto nacional por não ter feito ainda mais, afinal assumi a prefeitura em plena crise econômica. Mas não sou do tipo que precisa arrumar culpados para se afirmar. Prefiro me alegrar com os resultados do nosso trabalho e com o reconhecimento da população”, finalizou o prefeito.

O tom entre Mauro e Emanuel voltou a subir há duas semanas, em meio à polêmica envolvendo o fechamento da Escola Estadual Nilo Póvoas. O prefeito, no início da semana, tinha proposto que o governador não fechasse a unidade de ensino que é uma das mais tradicionais da cidade e solicitou que o Estado ceda o prédio para prefeitura utilizá-lo na educação do município.

Em resposta, em entrevista à Rádio Vila Real na sexta-feira (24), o governador explicou que a unidade de ensino servirá como base para educação inclusiva e atacou Emanuel, dizendo que ele deve explicar sobre os processos que responde na justiça, além de dizer que o prefeito não teve o mesmo interesse na Santa Casa de Misericórdia, que era de responsabilidade do município e teve que passar por uma intervenção do Estado. 

Emanuel rebateu e disse que "às vezes parece aflorar no Mauro um traço até de ciúme juvenil. Feito aquele menino rico e mimado que quer mandar no jogo, mas esquece de combinar com a torcida. Parece incomodá-lo de verdade que um prefeito possa estar indo além do que ele fez como gestor de Cuiabá”.

O caso

A inimizade de Mauro e Emanuel iniciou, ao que tudo indica, nas eleições de 2018, quando o prefeito, apesar de pertencer a um partido aliado do até então candidato a governador, optou por apoiar a candidatura do senador Wellington Fagundes (PL), que ficou em segundo lugar na disputa.

Desde então, o governador tem promovido diversos ataques, inclusive pessoais, ao prefeito por meio da imprensa.
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