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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Cassada pelo TSE

Cheia de desafetos, Selma tem somente um aliado no grupo que definirá rito de cassação

Foto: Agência Senado

Senadores Davi Alcolumbre e Flávio Bolsonaro

Senadores Davi Alcolumbre e Flávio Bolsonaro

Com apenas um aliado na Mesa Diretora do Senado, a senadora cassada Selma Arruda (PODE) deve enfrentar dificuldade em reverter a sua complicada situação, que será analisada pelo órgão colegiado da casa de leis, talvez ainda neste mês de fevereiro.


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Colecionando adversários políticos, que vêm se acumulando desde a magistratura, Selma deve contar com o apoio na Mesa Diretora apenas de seu correligionário Laiser Martins (PODE-RS), que é o segundo vice-presidente da casa de leis e também faz parte do movimento 'Muda Senado, Muda Brasil'.

O próprio presidente Davi Alcolumbre (DEM-AP) não deve interceder pela senadora cassada. Ele foi alvo de muitas críticas feitas por Selma Arruda durante o ano de 2019, por não dar andamento em pedidos como os de impeachment de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) e da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar os Tribunais Superiores (Lava Toga).

Ainda na Mesa Diretora, Selma não deve contar com apoio do primeiro-secretário Sergio Petecão (PSD-AC), que já conta com a posse do correligionário Carlos Favaro (PSD), assim como não terá o apoio do terceiro-secretário Flávio Bolsonaro (sem partido), com quem teve atritos em 2019, e do segundo-secretário Eduardo Gomes (MDB-TO), que pertence ao antigo partido do ex-governador Silval Barbosa.

Caso algum dos secretários seja substituído por algum suplente, Selma também terá grandes problemas, visto que três dos quatro definidos no ano passado são de partidos de esquerda, como Jaques Wagner (PT-BA), Weverton (PDT-MA) e Leila Barros (PSB-DF), todos opositores as ideias da senadora cassada, que foi eleita como base do Governo de Jair Bolsonaro (sem partido).

Além da imediata cassação e da convocação de uma eleição suplementar para seu cargo, que já foi agendada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MT) para o dia 26 de abril, Selma também conta com o revés da decisão do STF da última sexta-feira (31) em empossar interinamente o terceiro colocado na eleição de 2018, Carlos Favaro, outro inimigo político.

Com as determinações da instância jurídica máxima da Justiça Eleitoral brasileira e da mais alta instância do poder judiciário do país, o presidente Davi Alcolumbre se vê pressionado para priorizar o início do rito, que deve afastar a Selma do seu mandato.

Já a senadora cassada, que tenta por meio de recurso reverter as duas determinações, tem como sua aliada a longa fila de assuntos (mais de 200), que precisam ser tratados pela Mesa Diretora desde o ano passado.
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