A Assembleia Legislativa de Mato Grosso retomou oficialmente suas atividades parlamentares nesta terça-feira (04). A primeira sessão plenária da legislatura de 2020, no entanto, foi encerrada por falta de deputados. Com pauta cheia, o presidente Eduardo Botelho (DEM) anunciou que na próxima semana um mutirão será realizado, com convocação oficial, para que os parlamentares sejam obrigados a comparecer. 

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“São mais de 30 vetos e eu acho que acaba sendo mais produtivo quando a gente faz uma pauta só para o dia todo. Vou fazer uma convocação especifica quase que obrigando os deputados a virem. Porque assim sempre tem quórum absoluto e aí nós vamos votar todos os vetos num dia só e os projetos que ainda estiverem pendentes. Na quarta-feira que vem vamos tocar o dia integral, almoçar aqui mesmo e tocar a sessão até terminar tudo”, disse o presidente. 

Conforme já mencionado por Botelho, a prioridade da Assembleia neste primeiro semestre serão a discussão em torno das novas regras da Previdência e o projeto que dispõe sobre a regularização das atividades pesqueiras nos rios mato-grossenses, o chamado Cota Zero.  

No ano passado, a ausência dos deputados nas sessões motivou uma atitude drástica por parte de Botelho, que determinou o corte do salário e da verba indenizatória dos parlamentares faltosos.  
 
À época, o deputado Xuxu Dal'Molin (PSC) teve R$ 830 descontados de seu salário, dos cerca de R$ 25 mil que ganha por mês, e também sofreu cortes em sua verba indenizatória de R$ 65 mil. 

Já em 2020, ao ser questionado sobre este assunto, Botelho considerou que houve melhora na presença dos deputados em Plenário e disse não acreditar ser necessário adotar medidas semelhantes novamente. 

Na sessão desta terça-feira, 18 deputados estavam registrados no painel eletrônico, mas menos da metade acompanhava de fato a sessão. Sem quórum, Botelho encerrou as atividades sem que nenhum projeto fosse votado.