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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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Cassação de Abílio

Vereadores são ouvidos na Deccor sobre suposta armação contra prefeito; Emanuel é intimado

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto/Reprodução

Vereadores são ouvidos na Deccor sobre suposta armação contra prefeito; Emanuel é intimado
Quatro vereadores foram ouvidos na Delegacia de Combate ao Crime Organizado (Deccor), nos últimos dias, sobre a suposta armação tramada contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB), que foi acusado de suborno para que parlamentares votassem a favor da cassação de Abilio Junior (PSC). O chefe do Executivo municipal marcará uma data para depor.


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Segundo o que apurou o Olhar Direto, foram intimados e ouvidos na delegacia os vereadores: Juca do Guaraná (Avante); Ricardo Saad (PSDB); Chico 2000 (PR) e o ex-vereador Oséas Machado (PSC), que é suplente de Abílio.
 
O prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), também foi intimado para depor na delegacia. Porém, como tem prerrogativa por causa do cargo, uma data ainda será definida.

As servidoras Elizabete Maria de Almeida, que trabalha na Saúde Municipal de Cuiabá e Claudia Almeida, chefe dela, também foram ouvidas e apresentaram contradições em suas falas.
 
Versões distintas
 
A servidora Elizabete Maria de Almeida, que trabalha na Saúde Municipal de Cuiabá, afirmou, em depoimento, que participou de uma armação contra o prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). Foi ela quem acusou o prefeito de subornar vereadores de Cuiabá no processo de cassação do vereador Abilio Junior (PSC).
 
De acordo com o advogado da servidora, Emerson Marques, Elizabete afirmou que o vereador Abilio Júnior (PSC) seria um dos participantes da armação. Ela entregou vídeos ao delegado José Ricardo Garcia Bruno, sendo um deles de um encontro entre ela e o vereador Abilio no Hotel Delmond, em 26 de novembro, na presença de quatro advogados. No dia seguinte ao encontro ela fez as acusações contra Emanuel.
 
Elizabete, servidora do Hospital São Benedito, denunciou ter recebido ordens de uma superior para estar no condomínio do vereador Juca do Guaraná (Avante), onde segundo a denunciante estavam sendo armadas ações contra o vereador Abílio Junior, que passa por um processo de cassação de mandato na Comissão de Ética e Decoro Parlamentar. Neste tal encontro teria ocorrido a suposta compra de votos’ para cassar o vereador Abílio Junior, por parte do prefeito.
 
No depoimento, porém, afirmou que não esteve na casa do vereador Juca do Guaraná.

Por meio de nota, o vereador Abilio Junior negou qualquer envolvimento na suposta armação. Ele afirmou que não conhecia a servidora até ela ser ouvida na Comissão de Ética e que teria sido ela quem o procurou pedindo ajuda, preocupada com a segurança dela e de sua família.
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