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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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BASTIDORES DE BRASÍLIA

DEM, PSDB e PSD costuram acordo para o Senado e buscam neutralidade de Bolsonaro

Foto: Ilustração

DEM, PSDB e PSD costuram acordo para o Senado e buscam neutralidade de Bolsonaro
Os pré-candidatos ao Senado Júlio Campos (DEM), Nilson Leitão (PSDB) e Carlos Fávaro (PSD) costuram, nos bastidores, acordo para que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) mantenha-se distante da eleição suplementar de abril. A ideia é que os três construam uma candidatura unificada, cujo cabeça de chapa será aquele que apresentar maior viabilidade eleitoral nas próximas pesquisas qualitativas que serão lançadas.


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“Aqui em Cuiabá eu tive uma reunião com o Nilson Leitão e no dia seguinte uma reunião com o Fávaro. Jantei com o Leitão na casa do Jayme, convidei ele para participar da nossa chapa numa das suplências. E no outro dia almocei com o Fávaro. Mas nós estamos conversando com todos os candidatos, porque não há nenhuma radicalização, a maioria dos pré-candidatos está ligada a nós, são nossos amigos, então estamos trocando ideias. Se der para fazer uma chapa conjunta seria muito bom. Mas todos estão aguardando ainda uma pesquisa mais consolidada, que será feita após o Carnaval”, disse Júlio Campos, ao Olhar Direto.

Conforme apurou a reportagem, o trio iniciou um trabalho de articulação junto a ministros de Bolsonaro para que o presidente fique neutro no processo eleitoral de abril. A preocupação é com relação a um eventual apoio do Planalto às candidaturas de Otaviano Pivetta (PDT), um dos prediletos à cadeira de Selma Arruda e que teria o apoio, inclusive, da senadora cassada, e de José Medeiros, que possui estreita relação com o clã bolsonarista.

Segundo Júlio, na semana passada, o Democratas realizou uma série de reuniões para chancelar candidatura própria ao Senado no Estado. Nilson Leitão afirma que não participou dos encontros, mas admitiu manter conversas com ministros de Bolsonaro em busca de apoio.

“Eu não participei da reunião. Mas eu e Júlio Campos conversamos praticamente todos os dias. Primeiro é para construir, porque para pedir apoio é preciso ter candidato. Nós ainda estamos discutindo as candidaturas e a intenção é poder formalizar isso. Mas é aquela fase de um querer convencer o outro. Eu nunca conversei com o Fávaro sobre isso, mas isso não impede nada”, disse o tucano.

“Eu estou próximo dos ministros e tento estabelecer uma relação, hoje mesmo almocei com a Tereza Cristina. E já conversei com praticamente todos os ministros, porque tenho amizade com eles. Mas uma reunião especifica para tratar disso ainda não aconteceu. Como será construído isso, ainda não sabemos”, acrescentou.

Leitão ponderou, ainda, que esteve com o vice-governador Otaviano Pivetta para convencê-lo a recuar de sua candidatura. “Eu conversei com o Pivetta por algumas horas. O que eu estou tentando colocar é que todos têm direito a buscar uma candidatura, mas no meu caso, eu estou pronto pra tomar posse e já render para o Estado. O que eu tentei convencer o Pivetta foi exatamente em relação a isso, porque ele já é vice-governador e que nós podemos somar, ele na função dele e eu em uma nova função”, pontuou.
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