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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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PROCESSO DE CASSAÇÃO

"Está mais fácil a Polícia Federal fazer algo contra eles, do que eles fazerem comigo", diz Abilio sobre vereadores

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

"Tá mais fácil a Polícia Federal fazer algo contra eles, do que eles fazer comigo (sic)". Assim classificou o vereador Abílio Brunini (PSC) sobre o processo de sua cassação do Parlamento Cuiabano, que está em fase de relatório na Comissão de Ética e Decoro da Câmara Municipal de Cuiabá. Abílio, quando cita "eles", se dirige a palavra aos três vereadores da Comissão - Toninho de Souza (PSD), Ricardo Saad (PSDB) e Vinicius Hugney (Progressistas) e aos outros vereadores que pertencem à ala de base de apoio ao prefeito Emanuel Pinheiro (MDB). O vereador afirmou que estão tentando “crucificá-lo”.

 
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Para Abílio, esse processo de cassação, que investiga quebra de decoro parlamentar, simplesmente vai contra seu trabalho como vereador fiscal do povo e dos serviços públicos.
 
"Eu sou amparado pela Lei 11.614, que me dá o direito da livre opinião e de fiscalizar qualquer ambiente público e do Poder Executivo. Agora, se os vereadores acham que isso é motivo para cassar meu mandado, por não gostar de minha personalidade, é a opinião deles. Eu não posso fazer nada. Eu posso apenas sorrir para a hipocrisia de alguns, que preferem travar outras CPI's, como a do Paletó", disse o parlamentar.
 
Para completar, Brunini ainda diz que querem crucificá-lo e fazer vista grossa para os problemas da capital. "Estão achando que a solução dos problemas é me afastar do cargo. Querem me crucificar. Eles acreditam que se não tiver uma voz contra eles aqui dentro a sociedade não vai fazer vista grossa das porcarias que eles fazem. Isso é o maior engano".
 
No teor do relatório da cassação, Abílio prefere não divulgar o seu plano de defesa ou contar com votos que podem o livrar do processo, mas garante que para tirá-lo do mandato é necessário ter mais conteúdo do que simplesmente ‘porque não gostam dele’.
 
"Como diz o ditado, eu não posso contar com o cocô do cavalo do bandido. Eu tenho que contar com o que a lei me ampara. Para me tirar daqui, onde o povo me colocou, não pode ser só porque os bandidos não gostam de mim. Eles precisam ter respaldo jurídico para fazer isso. Tá quase mais fácil que a Polícia Federal faça algo com eles, do que eles consigam fazer algo comigo", concluiu.
 
O relatório da cassação, que tem pouco mais de 300 páginas, deve ser lido e votado pela comissão ainda nesta manhã de quarta-feira (12). A princípio estava marcado para começar às 07h. Porém, a falta do vereador Vinicyus Hugueney na comissão fez com que a pauta fosse adiada por mais uma hora.
 
Após o voto, a pauta segue para a Comissão de Constituição e Justiça para que depois siga ao plenário, para que todos os vereadores tenham conhecimento da causa e votem pela cassação ou não do vereador. O suplente de Abilio, Oséias Machado (PSC), deve assumir o cargo caso o vereador seja cassado.
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