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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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FILIADOS DISCUTEM

Ida de Wilson para a base de Mendes não garante entrada do PSDB no arco governista

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Ida de Wilson para a base de Mendes não garante entrada do PSDB no arco governista
O PSDB em Mato Grosso deverá convocar seus filiados em todo o Estado, nos próximos dias, para discutir a possibilidade de inclusão do partido no arco de aliança governista. Esta semana, o deputado Wilson Santos oficializou sua ida para a base de Mauro Mendes (DEM) na Assembleia Legislativa, grupo ao qual o presidente da legenda, Carlos Avallone, já fazia parte.


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“A ida do Wilson para a base não foi uma situação em que o partido se reuniu e falou para o deputado migrar para a base, até porque não fez isso comigo também, eu decidi estar junto com o Mauro logo que entrei. Como nós dois somos os únicos deputados do PSDB e os dois estamos na base, é natural que todos entendam que o partido está na base, mas isso não funciona assim. Precisamos escutar quem não tem mandato, precisamos escutar Cuiabá, os outros prefeitos que o PSDB tem, nós precisamos ouvir todo mundo. E aí sim, vamos perguntar ao Governo se ele tem interesse em ter o PSDB na base, como partido. Isso poderá ter vantagens e desvantagens e é isso que vamos trabalhar daqui pra frente”, considerou Avallone.

Cumprindo acordo firmado ainda no ano passado, quando o novo Diretório do PSDB em Mato Grosso foi eleito, o atual presidente Paulo Borges irá passar o comando do partido a Avallone na tarde desta quarta-feira (12).

O foco inicial, segundo o novo presidente, será viabilizar a candidatura de Nilson Leitão (PSDB) ao Senado, na eleição suplementar que irá definir o substituto da senadora cassada Selma Arruda (PODE).

A candidatura de Leitão, caso efetivada a ida do PSDB para a base governista, irá inflar ainda mais o grupo de Mauro Mendes, que já acumula as pré-candidaturas de Júlio Campos (DEM), Otaviano Pivetta (PDT) e Carlos Fávaro (PSD).

Nos bastidores, conforme divulgado pelo Olhar Direto, Leitão, Júlio e Fávaro se articulam para construir uma candidatura de consenso, cujo cabeça de chapa será aquele que apresentar maiores chances de se eleger, segundo o resultado de pesquisas que serão lançadas após o Carnaval.
 
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