O deputado estadual e presidente do PSDB, Carlos Avalone, é um dos que mais busca manter o ex-governador Pedro Taques dentro do ninho tucano, mas a missão está cada vez mais difícil. Em uma possível hipótese do ex-gestor deixar o partido e ser candidato em outra legenda, Avalone avalia que ele será apenas “mais um candidato que Nilson [ Leitão] terá que enfrentar”.

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A fala de Avalone vai de encontro as últimas possibilidades cogitadas por alguns partidos que fizeram o convite para que Taques deixe o PSDB e se filie em outras fileiras, como é o exemplo do Cidadania e do Solidariedade.

“Nós não queremos que o Pedro [Taques] deixe o PSDB. Foi governador por aqui, é uma pessoa super importante e que admiramos, mas se ele escolher sair, será mais um candidato entre os outros que teremos que enfrentar”, disse o presidente.

O tucano ainda revelou que ele e o deputado Wilson Santos são os escolhidos para tentar manter Taques entre os tucanos, mas nem no lançamento da pré-campanha do ex-deputado federal Nilson Leitão ele esteve presente.

Anterior ao lançamento, Taques pediu um prazo para decidir se seria ou não candidato à vaga suplementar de senador. Esse prazo seria até quarta-feira, porém os dirigentes aguardaram até às 10h30 de quinta e, na presença de diversas lideranças do PSDB, lançaram Nilson à missão de Senado.

“Meu papel é tentar impedir que o Taques saia. Mas nada decide um sonho ou futuro dele. Importante aqui ele é, mas o futuro dele só ele decide”, comentou Avalone. Vale lembrar que a pré-candidatura de Pedro Taques, que supostamente também pleiteava a vaga, foi descartada após sondagens internas que revelaram alto índice de rejeição do ex-governador.

“Isso [a pesquisa] foi feito pelo partido, eu não participei. Só me perguntaram se podia incluir o nome dele, eu autorizei na hora porque não tinha problema nenhum. Mas o fato é que minha colocação acaba sendo um pouco mais confortável para esta eleição”, esclareceu Nilson Leitão, durante coletiva de imprensa.