Após oficializar apoio ao vice-governador Otaviano Pivetta (PDT) na disputa suplementar para o Senado, o comandante do MDB no Estado, Carlos Bezerra declarou que a candidatura da Tenente-Coronel da PM, Rúbia Fernanda de Oliveira Santos (Patriota), que terá o envolvimento de Jair Bolsonaro, não o assusta pela queda da popularidade que o presidente da República teve no último ano.

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De acordo com Bezerra, o presidente não estará na disputa e que seu apoio a um candidato desconhecido, como é o caso da policial militar, não será a garantia de uma votação expressiva, por conta do desgaste natural que o Governo Federal teve no seu primeiro ano.

“É direito dele lançar um candidato. Quando ele foi candidato na eleição de 2018 ficou claro que ele tinha um peso importante. Hoje não sei mais se é assim. Ele não é candidato e a situação é diferente. As pesquisas hoje indicam que ele tem 25% de apoio, que é do setor mais da direita do país e dos evangélicos. Então esta candidatura não nos assusta de modo nenhum”, disse o deputado federal, que chegou a questionar se o projeto de lançar a militar para a disputa irá decolar.

“Não sei o que vai virar esta candidatura. A realidade hoje é diferente da de 2018. Naquela época estava uma empolgação e ele era o candidato a presidente. Havia uma polarização muito forte que não existe hoje e ele também não é candidato. Ele também tem um ano de Governo e isso gera muito desgaste, então não sei se o resultado será o mesmo”, avaliou.

Na semana passada, o presidente da República anunciou para imprensa de Brasília (DF) que não ficará em cima do muro em relação a eleição suplementar de Mato Grosso e que pretende apoiar uma mulher.

A notícia foi confirmada informalmente pelo partido Patriotas, que agendou o anúncio da candidatura para esta quarta-feira (11) em evento realizado no Ginásio Verdinho, no bairro CPA I.

O presidente Nacional do Partido, Adilson Barroso, que está em Cuiabá, já declarou que o apoio declarado de Bolsonaro pode ser o diferencial para a policial vencer a eleição e que ela irá apoiar incondicionalmente o Governo Federal, no caso de ser eleita.