Após extenso diálogo com os grupos do Democratas e do PSDB em Mato Grosso, o PL – do senador Wellington Fagundes – decidiu assumir a suplência da chapa de Júlio Campos ao Senado. As reuniões vinham sendo realizadas intensamente durante toda esta semana. Até o momento, estão na aliança de Campos, além do PL, o PTB e o PTC. A princípio, o deputado Dilmar Dal’Bosco segue na primeira suplência e a segunda será ocupada pelo ex-vereador de Rondonópolis e atual assessor de Fagundes, José Márcio Guedes.

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O acordo entre o PL e o DEM, segundo apurou a reportagem, deverá refletir nas eleições de 2022, quando Wellington Fagundes deve tentar a reeleição. Inicialmente, o nome do presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios, Neurilan Fraga, era o principal cotado para assumir a suplência de Júlio, mas ele recuou.

O senador Wellington Fagundes também negociava a suplência de Nilson Leitão, mas o tucano deverá ter chapa pura neste pleito.

Júlio Campos lançou oficialmente sua candidatura na última quarta-feira (11). Sem a presença do governador Mauro Mendes, que estava em viagem, o democrata voltou a pedir a neutralidade do chefe do Executivo e alfinetou o vice-governador Otaviano Pivetta (PDT), que também concorre à vaga que será deixada pela senadora cassada Selma Arruda (PODE).