As Delegacias Especializadas de Combate à Corrupção (Deccor) e a de Crimes Fazendários (Defaz), com apoio do Departamento Estadual de Trânsito (Detran), deflagaram na manhã desta terça-feira (18) uma ação para cumprimento de mandados de buscas e apreensões e de afastamento cautelar de função pública de cinco pessoas investigadas em possíveis crimes de corrupção ativa e passiva.

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A investigação apura a constituição de uma associação criminosa voltada à prática de crimes de corrupção ativa e passiva, que consiste no direcionamento de condutores que procuravam o Detran para a realização de procedimentos de mudança ou renovação de carteiras de habilitação das categorias C, D e E.
 
No momento de realizar a fotografia no atendimento no Detran, condutores eram direcionados a determinado laboratório para a realização de exames toxicológicos, necessários à renovação/mudança de categoria C, D e E, mediante o pagamento de “propina”, realizada por representante legal da empresa que faz os exames, aos colaboradores que indicavam os motoristas.
 
Durante a investigação foi possível identificar que as cinco pessoas atuam na modalidade criminosa há mais de um ano, recebendo vantagem indevida pelas indicações feitas à empresa.

Confira a nota do Detran:

O Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (Detran-MT) esclarece que a operação deflagrada na manhã desta quarta-feira (18.03) pelas Delegacias Especializadas de Combate à Corrupção (Deccor) e a de Crimes Fazendários (Defaz) da Polícia Judiciária Civil, teve apoio desta Autarquia resultando no afastamento de cinco funcionários de empresa terceirizada que presta serviço de coleta de imagem e digital para o processo de habilitação.

A denúncia feita à Polícia Civil foi realizada pelo Detran-MT, quando identificou irregularidades na conduta de funcionários terceirizados que direcionavam os condutores no processo de habilitação a realizarem exames toxicológicos em determinado laboratório, mediante o pagamento de "propina".

O Detran-MT reforça ainda que, na presente denúncia, não há envolvimento de servidor da Autarquia, e já solicitou à empresa terceirizada o imediato afastamento das cinco pessoas investigadas.