Por conta da atual pandemia do Covid-19, o Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos Bancários e do Ramo Financeiro de Mato Grosso (Seeb-MT) decidiu reduzir o atendimento das agências bancárias em 50% e colocar trabalhadores que pertencem ao grupo de risco em home office. A decisão foi tomada na tarde desta quarta-feira (18) e vale por tempo indeterminado. O sindicato também estuda a possibilidade de suspensão do atendimento presencial nas agências.

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O presidente da Seeb-MT, Clodoaldo Barbosa, explica que as medidas tomadas foram negociadas juntamente com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban). “As medidas de contigenciamento de atendimento são trabalho em home office para os empregados acima de 60 anos ou que tenham problemas graves de saúde, problemas pulmonares, problemas de coração, tratamento de câncer, grávidas, vão ter que trabalhar em home office”, explica Clodoaldo.

“O atendimento interno nas agências vai se limitar a 50% da capacidade de atendimento, o auto-atendimento será contigenciado também. São essas medidas a princípio que nós conseguimos negociar com a Fenaban”, completou o presidente.

Ainda segundo Clodoaldo, um comitê de crise foi criado e está discutindo as medidas necessárias para contigenciar a transmissão do vírus nas agências. “Desde que a questão da epidemia do coronavírus surgiu, nós criamos um comitê de crise. Fazem parte desse comitê de crise os representantes do trabalhadores, dirigentes sindicais, e também representantes da Fenaban. É dentro desse comitê de crise que estão sendo discutidas as medidas, e nele participam os dois lados, nós os empregados e os patrões que são os banqueiros.”

“Esse comitê de crise ainda está aberto e aí sempre que vão surgindo mais questões a gente volta a dialogar”, conta Clodoaldo. Como agências de banco são locais de grande aglomeração e portanto de risco de transmissão de vírus, o comitê de crise estuda a suspensão temporária do atendimento presencial.

“Estamos pleiteando que esse atendimento presencial e ao público seja suspenso, pela segurança dos trabalhadores. Durante esse período, só sejam atendidos casos extremamente necessários. Os empregados fora do grupo de risco devem continuar trabalhando normalmente dentro das agências quando o atendimento for suspenso”, finaliza o presidente do sindicato.