O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) suspendeu o Decreto que previa o fechamento do antigo pronto-socorro e irá transformar a unidade de saúde localizada na região central de Cuiabá em um ponto de apoio e atendimento a infectados do novo coronavírus.

Leia também
Mato Grosso tem primeiro caso de coronavírus confirmado por Secretaria de Saúde

O Decreto assinado após a entrega do Hospital Municipal de Cuiabá (HMC) previa que o antigo pronto-socorro fosse fechado no dia 19 de março deste ano, para iniciar a reforma e adequação ao Hospital da Família (HFAM).

A suspensão do Decreto foi anunciada ontem pelo chefe do Executivo cuiabano, por conta da pandemia do coronavírus.

“Eu entreguei o maior hospital do Estado, com um novo pronto-socorro lá dentro funcionando e era para fechar o antigo para prepara-lo para virar o HFAM, o Hospital da Família. Como a população precisa de tantos leitos, eu pensei em não fechar por quatro meses até o dia 19 de março, então baixei o decreto para deixar o antigo pronto-socorro funcionando em apoio ao HMC”, disse o prefeito em entrevista ao programa Estúdio, da TV Cidade Verde.

“Pelo decreto que eu baixei, o antigo pronto-socorro era para estar fechando no dia 19 de março, mas agora não vou fechar porque coincide com o início do drama do coronavírus. A unidade vai continuar e vamos fazer ali dentro uma referência para atendimento a infectados pelo coronavírus”, explicou.

Na última quarta-feira (18) o prefeito também assinou um decreto  determinando a higienização dos ônibus no ponto final de cada linha e disponibilização de álcool em gel nos terminais e estações, além da higienização permanente e ventilação das estações Alencastro, Ipiranga e Bispo.

Junto com o comitê de enfrentamento ao Covid-19 o prefeito vem acompanhando diariamente o avanço da pandemia no mundo e no Brasil, a fim de tomar as medidas preventivas necessárias para proteger a população cuiabana, especialmente o grupo de risco.

O Governo do Estado oficializou nesta quinta-feira o primeiro caso de coronavírus em Mato Grosso. Até o momento, a secretaria de Saúde analisa 59 casos suspeitos em diversos municípios.