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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Emanuel coloca 120 ônibus nas ruas e exige crachá de profissional da saúde no embarque

Foto: Rogério Florentino/ Olhar Direto

Emanuel coloca 120 ônibus nas ruas e exige crachá de profissional da saúde no embarque
A Prefeitura de Cuiabá, por meio da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob),  montará uma operação  especial no transporte coletivo para atender profissionais da saúde. Os ônibus começarão a rodar a partir das 4h30 de segunda-feira (23) até o dia cinco de abril. Total de 120 ônibus estarão nas ruas.


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Todas as linhas e itinerários serão mantidas com frota reduzida e intervalos maiores. Os horários de entrada  e saída dos profissionais, assim como de troca de turnos nas unidades de saúde, serão priorizados. Será exigida Identificação (crachá ou holerite)
 
Também será obrigatório o uso do cartão de transporte. As estações (Bispo, Alencastro e Ipiranga) irão permanecer fechadas para evitar aglomerações evitando a propagação do coronavírus. Os coletivos irão rodar, seguindo a determinação judicial, com 50 por cento de sua capacidade total. Na prática, 35 pessoas em cada  viagem.
 
"A Prefeitura de Cuiabá reitera que nesse momento é preciso fazer um apelo à consciência de cada um. A decisão atende aos profissionais da saúde. Respeite. Faça a sua parte. Estamos numa cruzada contra o novo coronavirus e esse esforço depende da união de todos  em defesa da vida", afirmou nota emitida durante a noite de domingo.
 
A decisão

Decisão da Justiça Estadual garantiu o acesso dos trabalhadores da saúde ao transporte coletivo municipal de Cuiabá. O juiz plantonista Onivaldo Budny determinou a suspensão parcial do Decreto nº 7.849, de 20 de março, a fim de que um terço da frota de ônibus municipal atenda exclusivamente profissionais da saúde, pública ou privada, mediante identificação.
 
A decisão ainda exige que sejam observadas capacidade máxima de passageiros, esterilização diária dos veículos e disponibilização de álcool em gel aos usuários.
 
 
Ao analisar o pedido de tutela antecipada feito pelo Sindicato dos Estabelecimentos de Serviços de Saúde do Estado de Mato Grosso (Sindessmat), o juiz Onivaldo Budny, da Primeira Vara Especializada da Fazenda Pública de Cuiabá, afirmou que, embora a situação de pandemia do coronavírus demande medidas enérgicas, os serviços essenciais precisam ser mantidos. Principalmente para essa parcela da população que integra áreas da saúde pública e privada, que neste momento exerce um grande esforço em prol da coletividade.
 
 
"A interrupção total dos serviços de transportes públicos acarreta, por consequência de causa e efeito, prejuízos imensuráveis aos profissionais de saúde que não detêm de outro meio de locomoção para o exercício das suas atividades", destacou o magistrado. Onivaldo Budny ressaltou ainda que a ausência desses profissionais em seus postos de trabalho causaria temor em toda a sociedade, já que são indispensáveis para identificação do vírus e tratamento dos pacientes.
 
 
O magistrado deferiu em parte a solicitação do Sindessmat, que pretendia o retorno total da frota, sob alegação de prejuízo aos trabalhadores. Consta no pedido que "essa medida afetou diretamente todos os técnicos de enfermagem, enfermeiros e demais auxiliares dos serviços de saúde dos Hospitais, Laboratórios, Serviços Auxiliares de Diagnósticos e Terapia - SADT do Município de Cuiabá, que não poderão se deslocar para os respectivos estabelecimentos de saúde para prestar atendimento às pessoas que dele necessitam, impossibilitando assim o essencial serviço de saúde".
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