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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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DECRETOS

Presidente da AMM critica declarações de Mendes e pede que governador respeite autonomia dos prefeitos

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Presidente da AMM critica declarações de Mendes e pede que governador respeite autonomia dos prefeitos
O presidente da Associação Mato-grossense de Municípios (AMM), Neurilan Fraga, rebateu declarações recentes do governador Mauro Mendes (DEM) sobre os prefeitos do Estado. Em debate entre governadores realizado pelo site Uol, Mendes criticou os gestores municipais pelo que disse ser um "campeonato nacional" de decretos, que segundo ele teria provocado uma "descoordenação" e prejudicado os primeiros atos de combate ao novo coronavírus. 


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“O governador Mauro Mendes tem que ser mais objetivo em suas declarações. Todos os prefeitos tomaram medidas de combate a propagação do novo coronavírus como forma de proteger as vidas da população que mora em seus municípios. Nenhum prefeito paralisou as atividades econômicas, sociais e religiosas pensando em prejudicar a população mato-grossense, conforme a sua afirmação nessa matéria. Os prefeitos tem a sua autonomia que precisa ser respeitada. Estamos fazendo um esforço muito grande para combater essa pandemia. Quem está na linha de frente são os prefeitos e suas equipes. Estamos alinhados ao decreto do governo do Etado, porém, algumas colocações do Governo são sinuosas e fora da curva”, criticou Neurilan. 

Nesta quinta-feira (02), Mendes anunciou que o estado de Mato Grosso adotará medidas diferentes no combate ao coronavírus em cada cidade, a depender da existência de casos de contaminação importadas, locais ou comunitárias. 

“Não podemos pegar uma cidade de Mato Grosso de cinco, dez mil habitantes, e querer dar o mesmo tratamento da cidade de São Paulo, que tem 12 milhões de habitantes. São realidades muito diferentes”, disse o governador. 

No dia anterior, o chefe do Executivo estadual havia considerado os decretos municipais “irracionais” e, para ele, os prefeitos foram influenciados pelo “bombardeio de informações” que chegaram de outros países, como a Itália que concentra o maior número de mortos pela doença até o momento. 

"Em nosso estado, nós vimos prefeito que não tem caso suspeito e decretou praticamente lockdown na cidade, para tudo. Não tem a menor razoabilidade. Não tem o menor sentido. Esta racionalidade se perdeu um pouco durante o bombardeio das informações chegando do mundo inteiro. O prefeito via aquelas imagens lá da Itália, que caminhões estavam recolhendo corpos, morrendo 800 pessoas por dia, todo mundo achou que a solução era parar tudo", argumentou o governador, na ocasião. 

Segundo Mauro, o decreto governamental é um instrumento para que as Prefeituras possam ancorar suas decisões, que devem ser, em sua maioria, técnicas para que “possam promover um instrumento de proteção à saúde publica e evitar a propagação do coronavírus, mas não fazer dessa parada geral, como alguns estão defendendo, um instrumento para prejudicar milhares de mato-grossenses”. 

 

 
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