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Sábado, 20 de abril de 2024

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Bebê de oito meses que morreu de Covid-19 apresentava quadro de desnutrição

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Bebê de oito meses que morreu de Covid-19 apresentava quadro de desnutrição
O bebê de oito meses que faleceu em decorrência do novo coronavírus em Mato Grosso apresentava quadro de desnutrição e desidratação moderada. Neto do cacique geral da Terra Indígena Maraiwatsede, Damião Paridzane, o menino morreu no dia 11 de maio, mas o resultado do exame que detectou Covid-19 saiu somente no dia 18. A morte registrada na cidade de Alto da Boa Vista (1085 quilômetros de Cuiabá) só foi reconhecida terça-feira (19) pela Secretaria de Estado de Saúde.


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Segundo informações do Ministério da Saúde, a Equipe Multidisciplinar de Saúde Indígena (EMSI) realizou o primeiro atendimento e, no dia 8 de maio, a criança apresentou sintomas respiratórios, sendo encaminhada para Unidade de Saúde do município de Bom Jesus do Araguaia dois dias depois. Diante do estado clínico, o paciente foi transferido para o Hospital Regional Paulo Alemão, no município de Água Boa.

Após internação, foram identificados sinais de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e amostra nasoorofaríngeo, por método RT- PCR, foi coletada e encaminhada ao Laboratório Central de Saúde Pública de Mato Grosso (LACEN), em Cuiabá, que apresentou resultado positivo para Covid-19, no dia 18 de maio, quando a criança já havia morrido.

A Secretaria Especial de Saúde Indígena recebeu a declaração de óbito retificada, no dia 21, que consta entre as causas do óbito a menção da Covid-19. O Distrito Sanitário Especial Indígena Xavante foi informado sobre a suspeita de infecção do paciente pelo novo coronavírus e contextualizado da situação apenas em 19, quando recebeu o resultado positivo do exame, e que, desde então, está fazendo a investigação epidemiológica para identificação da fonte.

O Ministério da Saúde, por meio do Distrito Sanitário Especial Indígena Xavante, subordinado à Secretaria Especial de Saúde Indígena, lamentou a morte do bebê, bem como a Fundação Nacional do Índio (Funai).

Por meio de nota, a Funai disse que segue acompanhando a comunidade indígena e que está tomando todas as providências necessárias, junto à Sesai para que sejam cumpridos os protocolos de contingenciamento na aldeia.
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