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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Brasília em chamas

Ministro Celso de Mello derruba sigilo e divulga vídeo citado por Moro “quase” na íntegra

Foto: Jorge William / Agência O Globo

Ministro Celso de Mello derruba sigilo e divulga vídeo citado por Moro “quase” na íntegra
O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Celso de Mello acaba de decidir a favor da divulgação do vídeo que mostra a reunião ministerial de 22 de abril, citada pelo ex-ministro Sergio Moro como uma das provas da interferência do presidente Jair Bolsonaro na Polícia Federal. O vídeo será divulgado quase em sua íntegra, deixando em sigilo apenas citações à China e ao Paraguai. Assista AQUI a íntegra da decisão do ministro e os links de acesso ao vídeo e à respectiva degravação.


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“Determino o levantamento da nota de sigilo imposta em despacho por mim proferido no dia 08/05/2020 (Petição nº 29.860/2020), liberando integralmente, em consequência, tanto o conteúdo do vídeo da reunião ministerial de 22/04/2020, no Palácio do Planalto, quanto o teor da degravação referente a mencionado encontro de Ministros de Estado e de outras autoridades. Assinalo que o sigilo que anteriormente decretei somente subsistirá quanto às poucas passagens do vídeo e da respectiva degravação nas quais há referência a determinados Estados estrangeiros", decidiu Celso de Mello.
 
Com a decisão, qualquer cidadão poderá ter acesso ao conteúdo do encontro de ministros com o presidente Jair Bolsonaro. O decano autorizou, ainda, o acesso à íntegra da degravação do vídeo. A única restrição imposta foi a trechos específicos em que há referência a dois países com os quais o Brasil mantém relação diplomática.

O vídeo faz parte do inquérito que investiga as acusações feitas por Moro, de que o presidente queria interferir pessoalmente na Polícia Federal, ligar para diretores e superintendentes e ter acesso a relatórios sigilosos. Moro pediu demissão após Bolsonaro exonerar o então diretor-geral da Polícia Federal Maurício Valeixo.

Bolsonaro nega que, durante a reunião, tenha defendido a troca na direção da PF do Rio para evitar que familiares e aliados fossem prejudicados. Segundo o presidente, quando falou sobre troca em "sua segurança", ele se referia à segurança pessoal e de sua família no Rio.

A Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República (PGR) defenderam que a íntegra não fosse tornada pública e que a divulgação ficasse restrita aos trechos relacionados diretamente com a investigação em curso no Supremo.

Atualizada às 16h35
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