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Segmentos pedem flexibilização de decreto municipal e avisam "segunda é ponto final"

22 Mai 2020 - 18:10

Da Redação - Fabiana Mendes / Da reportagem local - Isabela Mercuri

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Segmentos pedem flexibilização de decreto municipal e avisam
Cerca de 60 empresários de diversos setores protestaram pela abertura total do comércio em Cuiabá, na tarde desta sexta-feira (22). Eles tentavam uma reunião para discutir a possibilidade da retomada das atividades com o prefeito Emanuel Pinheiro, mas, com a negativa, cogitaram até a possiblidade de tentar apoio policial e político para reabrir os estabelecimentos mesmo que a decisão vá contra o decreto municipal.


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“Estamos em vários empresários, acho que a gente tem que reagir, pegar o apoio da Polícia Militar que apoia o movimento Direita Mato Grosso, o apoio da coronel Fernanda, candidata de Bolsonaro ao Senado, e abrir o comércio”, disse a empresária da indústria gráfica, Gina Defanti.

“Eu quero que se lasque o prefeito. Este ano eu não vou pagar IPTU. Meus funcionários estão com contrato suspenso para tentar sobreviver, tá difícil, as coisas estão complicadas, a miséria, a fome e desemprego causam tudo isso. A gente não pode se manter dessa maneira. Estamos obedecendo o sistema, temos que reagir. Não temos coragem pra abrir uma empresa, porque não enfrentamos esse prefeito, gente?”, acrescentou.  



“Não estamos ignorando a presença do vírus, mas nós como empresários temos que tomar atitude com responsabilidade, usar a máscara, colocar álcool em gel na porta dos estabelecimentos, melhorar a higienização no caso das escolas, tocar o barco e vida que segue. O vírus existe igual existe H1N1, dengue. Tá todo mundo morrendo só desse vírus no País. Ninguém mais morre de acidente, tiro, só de Covid-19?”, questionou a empresária, que foi aplaudida.

“Segunda-feira [25] é o ponto final. Se não atender terça-feira (26), todo mundo de porta aberta, vai na coronel Fernanda. Não tem desobediência não, isso que eles estão fazendo é covardia. Não faz sentido a gente manter essa passividade, a gente tem que enfrentar”, disse.

O garçom conhecido como Fortes defendeu o auxílio emergencial do Município para os trabalhadores de buffet. “Tem muito pai e mãe de família que está passando por dificuldade, que não tem um pão, uma comida para colocar na mesa para seus filhos. Viemos na rua essa tarde para pedir ajuda para o Governo, o prefeito, precisamos de um auxílio”, afirmou.
 
Proprietária da escola Anjo da Guarda, Daniele Zorzan diz que a realidade das escolas privadas é diferente da rede pública. “Sabemos que as pequenas escolas não podem ser comparadas com a rede pública que são 40,50 alunos por sala. Nossa sala tem 5, 10 alunos por turma. Os pais voltaram a trabalhar e não estão tendo onde deixar seus filhos. Queremos voltar, mas queremos com segurança. Nossa realidade não é a mesma do setor público, gostaríamos que o prefeito visse isso”, disse ela, que já teve que demitir três funcionários.
 
Como medida de biossegurança, ela afirma que está sendo instalada na porta da escola uma torneira para higienização das mãos. Além da disponibilidade de álcool em gel em todas as salas e um tapete com água sanitária para limpeza dos calçados. “Antes mesmo da paralização, os alunos já tinham o kit higiene”, assevera. 

 
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