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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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CPI da Semob aponta falha na apreensão de veículos em Cuiabá e Prefeitura promete notificar empresa

Foto: Francinei Marans/Assessoria

CPI da Semob aponta falha na apreensão de veículos em Cuiabá e Prefeitura promete notificar empresa
A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investiga a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) de Cuiabá emitiu relatório, após visita técnica, em que aponta falhas no contrato firmado entre a Prefeitura e a empresa Rodando Legal, responsável pelo recolhimento de veículos apreendidos na Capital. A Semob afirmou que irá notificar a empresa para que as providências cabíveis sejam adotadas.

 
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"O que tivemos aqui foi uma triste surpresa porque o contrato não é cumprido. Verificamos também que os veículos não estão 100% lacrados e o pátio está em péssima condição. A empresa cobra um valor alto para o serviço que não é prestado", afirmou o vereador Diego Guimarães (Cidadania), que é presidente da CPI da Semob.
 
De acordo com os membros da CPI, durante a visita ficou constatado que alguns itens importantes do contrato com a Rodando Legal não vêm sendo cumpridos, como o registro do sistema de gerenciamento, lacre dos veículos e as condições do pátio foram alvos de denúncias o que motivou a investigação. Um dos exemplos dado pelo presidente foi o registro fotográfico dos veículos.
 
A empresa Rodando Legal é responsável pelo recolhimento dos carros apreendidos em Cuiabá. O valor da remoção (guincho) é de R$ 110 para motocicletas, R$ 140 para automóveis e utilitários e R$ R$ 400 para caminhões e ônibus. A diária no pátio é de R$ 49 para motocicletas e R$ 75 para carros. Caso o veículo rebocado não seja retirado do pátio no prazo máximo de 60 dias, o automóvel irá a leilão.
 
"A empresa precisa manter o pátio limpo e o que encontramos são carros no meio de mato e da lama. O que vamos levar em consideração na hora de fazer nosso relatório é se o valor da diária está condizente com o serviço prestado. Fica ai nosso compromisso", ressaltou o relator da CPI, vereador Lilo Pinheiro (PDT).
 
Wilson Kero Kero (Podemos), membro da Comissão, afirmou, ainda, que a empresa não está garantindo o mínimo para manter a integridade dos veículos sob sua custódia. "Muitos estão abertos, expostos a sol e chuva. Um pátio insalubre, o munícipe cuiabano é penalizado duramente com a situação degradante que é esta que encontramos aqui. O responsável precisa ser convocado para que explique o motivo do contrato não está sendo cumprido".
 
Procurada pela reportagem, a Semob afirmou que a empresa Rodando Legal será notificada para que as providências cabíveis sejam adotadas.
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