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Em novo protesto, profissionais de educação física pedem reunião com prefeito e volta ao trabalho

26 Mai 2020 - 15:35

Da Redação - Fabiana Mendes / Da Reportagem Local - Rogério Florentino

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Em novo protesto, profissionais de educação física pedem reunião com prefeito e volta ao trabalho
Profissionais de educação física e donos de academias realizaram novo protesto na tarde desta terça-feira (26), na Praça Alencastro, para pedir uma reunião com o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro. Eles querem mostrar as propostas, que consideram seguras, para reabertura dos estabelecimentos que promovem atividade física em meio à pandemia de coronavírus. 


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Dona de uma empresa de consultoria esportiva, Karine Silva da Silva disse que no último protesto, na quarta-feira (20), um assessor de Emanuel teria prometido uma reunião com os organizadores do movimento, na sexta-feira (22), pela manhã. “A mesma não aconteceu e depois eles não deram nenhum retorno, não falaram mais conosco”, explicou ao Olhar Direto
 

Karine Silva da Silva é consultora esportiva. Foto: Rogério Florentino Pereira/OD.

Na tarde de sexta-feira, cerca de 60 empresários de diversos setores protestaram pela abertura total do comércio. Eles cogitaram até a possiblidade de tentar apoio policial e político para reabrir os estabelecimentos mesmo que a decisão vá contra o decreto municipal.
 
Os profissionais de educação física não participaram do ato. “Estava aberto para quem quisesse vir. Mas como é algo da categoria, a gente não fez porque nosso intuito não é nenhum tipo de agressão. É algo pacifico. Por isso estamos fazendo outra hoje, com essa ideia, como profissionais, geradores de saúde”, justificou a empresária.


 
Além de professores de educação física e donos de academia, o protesto contou com profissionais das artes marciais, crossfit e natação. “Estamos reunindo profissionais de todas as áreas para a gente mostrar que estamos unidos. Não é um segmento, só da musculação que está sofrendo, são todos”, ponderou.
 
Karine Silva conta que o segmentou possui um documento com as medidas que serão tomadas para evitar a proliferação do coronavírus, caso as academias sejam reabertas. “O documento está pronto, falando da reabertura com todos os cuidados exigidos para que nosso cliente tenha segurança. Nosso pedido é pra sentar com o prefeito e apresentar a nossa estratégia que é totalmente possível, dentro de um ambiente que gera saúde”.  
 


O presidente do Conselho Regional de Educação Física de Mato Grosso (CREF17/MT), Carlos Alberto Eilert disse que no início da pandemia enviou um pedido ao Governo do Estado para que o segmento fosse considerado atividade essencial, mas não obteve resposta. Ele diz que solicita uma reunião com o prefeito e aguarda manifestação.

"O Conselho Regional de Educação física não abre nem fecha academia, isso compete as autoridades constituídas. Quem faz isso é prefeito, governador do Estado, presidente da República através da Receita Federal e das secretarias. Temos recomendações de como as academias e os profissionais devem funcionar. Estamos aguardando o prefeito se manifestar", disse. 

Assim como na primeira vez, os manifestantes fizeram exercícios ao livre. 

 

 
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