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Sábado, 20 de abril de 2024

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Repasse de R$ 500 mil

Indignados com pagamento de 13° durante pandemia, vereadores votaram a favor do benefício em 2017

Foto: Reprodução

Indignados com pagamento de 13° durante pandemia, vereadores votaram a favor do benefício em 2017
Os vereadores Abílio Junior (PODE) e Diego Guimarães (Cidadania), que no início da semana se disseram surpresos e repudiaram, pelas redes sociais, o pagamento do 13° salário aos parlamentares no período de pandemia, votaram a favor da lei que criou o benefício em 2017.


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Nas redes sociais, os dois vereadores, assim como Dilemário Alencar (PODE), que estava ausente e nem chegou a participar da votação do projeto que concede o 13° salário aos vereadores, realizada em sessão do dia 12 de dezembro de 2017, estão se mostrando indignados com o depósito de R$ 20,7 mil que caiu em suas contas.


Além de Diego Guimarães e Abílio Junior, também votaram a favor da criação do 13° para para si mesmos, os vereadores Renivaldo Nascimento (PSDB), Adevair Cabral (PTB), Chico 2000 (PL), Edemir Xavier (PTC), Juca do Guaraná Filho (MDB), Lilo Pinheiro (PDT), Luís Claudio (Progressistas), Marcrean Santos (Progressistas), Misael Galvão (PTB), Orivaldo da Farmácia (Progressistas), Ricardo Saad (PSDB) e Wilson Kero Kero (PODE).

Já os vereadores Felipe Wellaton (Cidadania), Marcelo Bussiki (DEM), o hoje deputado estadual Elizeu Nascimento (DC), Mário Nadaf (PV) Sargento Joelson (SD) e Toninho de Souza (PSDB) votaram contra a criação do benefício.

Não estavam na sessão os vereadores Marcos Veloso (PV), Dilemário Alencar e Paulo Araújo (Progressistas), que hoje também é deputado estadual. O vereador licenciado e atual secretário de Saúde do Estado, Gilberto Figueiredo (DEM) foi a única abstenção e o presidente da casa de leis da época, Justino Malheiros (PV) não votou.
 
 
Resultado de votação em sessão no dia 12 de dezembro de 2017

Aprovado por maioria no legislativo e sancionado pelo prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) em janeiro de 2018, o pagamento do 13° foi suspenso por força de uma medida cautelar do Tribunal de Contas do Estado (TCE) no primeiro semestre do mesmo ano, atendendo a uma representação movida pelo Ministério Público de Contas.

A representação acabou sendo julgada improcedente, possibilitando a Câmara Municipal a transferir o recurso de R$ 20,7 mil para cada vereador, o que foi feito na última terça-feira (9), em pleno o período da crise do coronavírus, causando assim mais um mal-estar para a casa de leis.

Contrário ao 13° desde quando era apenas um projeto de lei, o vereador Felipe Wellaton, um dos únicos que abriu mão de sua verba indenizatória no valor de R$ 18,9 mil durante a pandemia, afirmou que pretende destinar o recurso para o combate ao Covid-19 em Cuiabá.
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