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Quarta-feira, 24 de abril de 2024

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ORDEM DO PRESIDENTE

Gilberto reprova fala de Bolsonaro e diz que quem invadir hospital para filmar em MT será preso

Foto: PMMT

Gilberto reprova fala de Bolsonaro e diz que quem invadir hospital para filmar em MT será preso
A fala do presidente Jair Bolsonaro no fim de semana, de que populares precisariam entrar em hospitais e filmar leitos foi reprovada pelo secretário de Saúde Gilberto Figueiredo. Segundo o gestor, quem tomar tal atitude em Mato Grosso será preso. 


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Durante a coletiva desta terça-feira (16), Figueiredo lembrou que nem mesmo os familiares estão entrando nas unidades para visitas e quem ousar ‘invadir’ estará infringindo regras e com certeza a PM será acionada. 

“É altamente reprovável. Não concordo nem em momento que não tenha pandemia, quando mais neste momento de pandemia, com uma infecção altamente contagiosa, estimulando as pessoas a entrarem nos hospitais. Isso não vai ocorrer em hospitais geridos pelo governo, quem quiser fazer isso e forçar fazer isso, será preso”, disse.

A fala do presidente
 
Em transmissão ao vivo nas redes sociais, Jair Bolsonaro lembrava que muito dos óbitos ocorridos em decorrência da Covid-19 são de pacientes que também tinham outras comorbidades, isto é, doenças pré-existentes. Segundo Bolsonaro, muitos gestores estão aproveitando a situação para “ter ganho político”.

“Tem um ganho político dos caras. Só pode ser isso. Aproveitando as pessoas que falecem para ter um ganho político”, disse. “[Se] tem hospital de campanha perto de você, hospital público, arranja uma maneira de entrar e filmar. Muita gente está fazendo isso e mais gente tem que fazer para mostrar se os leitos estão ocupados ou não”, completou Bolsonaro.

Um dia após a declaração, um grupo de pessoas entrou na ala do Hospital Ronaldo Gazolla, no Rio de Janeiro, e depredou parte do hospital.

Segundo o secretário estadual de MT, já existe lei que proíbe este tipo de ação e que isso é para a segurança da população e também dos profissionais de saúde. “É totalmente desproposital essa sugestão, que não vem ao encontro do pensamento de praticamente todos os secretários de Saúde do Brasil”, concluiu.
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