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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Tragédia e política

Cuiabá conta seus mortos, vereadores contam votos

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Tragédia e política
No momento em que Cuiabá conta mais de 300 mortos e cerca de 200 pessoas estão em UTIs lutando para viver, um grupo de vereadores de Cuiabá só pensa em política noite e dia. E o assunto da vez é a cassação do prefeito Emanuel Pinheiro. Há quem veja na crise sanitária, social e política, uma oportunidade de projeção pessoal. No caso da oposição, que é minoria, até parlamentares que há pouco eram “fãs” de Emanuel já se posicionam para deixar a cidade sem prefeito durante a maior crise enfrentada nos últimos anos. Para o relator oficial da CPI, vereador Toninho de Souza (PSDB), Emanuel não poderia ser julgado por um ato cometido quando ainda era deputado estadual. A decisão agora cabe aos 25 vereadores. Para vencer, a oposição precisa de 13 votos, número que não possui.

 
Nos bastidores, alguns oposicionistas admitem que a cassação é “muito difícil”, mas que provocar o caos neste momento rendará bons frutos eleitorais. “Eles entendem que vão faturar politicamente. A possibilidade de afastamento é remota, e eles sabem disso”, avalia uma liderança da própria Câmara Municipal, que prefere não se identificar.
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