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Terça-feira, 23 de abril de 2024

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Curva de infecções continua a crescer semanalmente de forma exponencial em Cuiabá

Foto: Reprodução/Ilustração

Curva de infecções continua a crescer semanalmente de forma exponencial em Cuiabá
Dados do Informe Epidemiológico sobre a Covid-19, divulgados na terça-feira (14) pela Prefeitura de Cuiabá, com apoio de pesquisadores da Universidade Federal de Mato Grosso, mostram que a curva de infecções continua a crescer semanalmente de forma exponencial em Cuiabá. Os números compreendem o período de 14 de março a 11 de julho de 2020.


Leia mais:
Mais da metade das mortes por coronavírus em Cuiabá ocorreu nas últimas duas semanas
 
Em relação à semana anterior, o número de casos de Covid-19 em residentes em Cuiabá cresceu 30,5% (1.450 casos), sendo notificados até 11 de julho, 6.205 casos. Nesta semana (SE 28) foram 207,6 casos novos notificados diariamente, valor mais elevado que nas semanas anteriores (SE 37: 194,4; SE 26: 141,7 casos/dia; SE 25: 106,4 casos/dia; SE 24 82/dia; SE 23: 50 casos/dia; SE 22: 43/dia, SE 21: 23/ dia), evidenciando o acentuado incremento do número de casos de coronavírus na capital.
 
Verificamos ainda que entre a semana 19 e 22 os números de casos foram dobrando a cada semana, entretanto, apesar de não ter ocorrido essa duplicação de casos nas semanas seguintes, tão pouco houve a redução, ao contrário, se mantém o crescimento exponencial do número de casos de Covid-19 em residentes na capital.
 
Somente nas duas últimas semanas (28 de junho a 11 de julho) foram registrados 2.811 novos casos, ou seja, 45,3% dos casos notificados desde 14 de março.
 
Do total de casos de Covid-19 em residentes em Mato Grosso (28.394), 21,9% foram de pessoas da capital; esse índice vem reduzindo progressivamente desde o início da epidemia no estado: em 18 de abril, cerca de um mês após o primeiro caso confirmado, Cuiabá concentrava 64% dos casos da doença no estado.
 
A taxa de incidência (1.010,3 casos/100.000 habitantes) cresceu consideravelmente quando comparada com a da semana passada (774,2) e mantendo-se mais elevada que a taxa em Mato Grosso (821,8/100.000 habitantes). Porém com aumento proporcional pouco menor, tendo em vista que no estado o crescimento, na última semana, foi de 40,5% e na capital, 30,5%.
 
Tais informações sobre a incidência reforçam sobre a manutenção do processo de interiorização dos casos de Covid-19 e o crescimento mais acentuado nos municípios do interior de Mato Grosso.

O secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que Mato Grosso vai conviver com a pandemia do novo coronavírus (Covid-19) pelo menos até o mês de novembro, por opção da população que não cumpre as medidas de isolamento e os cuidados para não serem infectados.

Gilberto afirmou que a doença avança como uma ‘nuvem de gafanhotos’, vindo do sudeste em direção ao interior do Brasil. Por este motivo, os estados do Centro-Oeste enfrentam aumento exponencial no número de casos e mortes pela doença.
 
“Estancar as mortes não depende de abertura de leito de UTI. Estatisticamente uma porcentagem das pessoas infectadas irão a óbito, como não existe hoje medicamento exclusivo. Pelo menos 40% dos que vão para leitos de UTI acabam não resistindo, principalmente os que tem idade avançada ou comorbidades”, afirmou.
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