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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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OPOSIÇÃO X PALÁCIO

Lúdio afirma que auxílio aprovado pela AL para profissionais da saúde é "discriminatório"

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Lúdio afirma que auxílio aprovado pela AL para profissionais da saúde é
No que depender da oposição feita pelo deputado Lúdio Cabral (PT), o governo de Mato Grosso não vai ter "vida fácil" nas ações dentro da Assembleia Legislativa. Ao menos críticas serão proferidas ao chefe do Executivo, que para o parlamentar, desrespeita o servidor público, em especial os da saúde, que estão na linha de frente no combate da pandemia da Covid-19.


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Lúdio é muito crítico ao projeto foi aprovado pela AL para beneficiar os profissionais que estão na linha de frente no combate à doença. Ele sustenta que o governador Mauro Mendes (DEM) insiste em querer pagar auxílios quatro vezes maiores aos comissionados.

O projeto citado por Lúdio concede benefícios entre R$ 1.700 e R$ 2.250 aos comissionados, e auxílio de R$ 500 aos profissionais técnicos, enfermeiros e médicos. Lúdio lembrou que a proposta original do governo previa um auxílio ainda menor: apenas R$ 400 para os trabalhadores da saúde.

“Mais uma vez, a Assembleia demonstra subordinação aos caprichos e maldades do governador. Como é que vou votar favorável a um projeto que diz para o técnico de enfermagem e para o enfermeiro, que estão morrendo, que eles vão ter um auxílio de R$ 500, e que o superintendente financeiro, que não encosta em paciente, vai ter um auxílio de R$ 1.700? Não tem lógica”, declarou Lúdio.  

Para tentar melhorar o que tinha proposto o governador, Lúdio Cabral propôs criar um auxílio no valor único de R$ 1.100, destinado a todos os profissionais da linha de frente da saúde, inclusive os temporários. Lúdio defendeu também garantias para que os trabalhadores contratados temporariamente recebam o auxílio em caso de afastamento por Covid-19, durante todo o período de afastamento, e não apenas por 14 dias como propôs o governo. Porém, as propostas de Lúdio foram reprovadas nas votações.

“Esse auxílio não é uma remuneração adicional, é para que esses trabalhadores criem condições mínimas de proteção, de segurança e de manutenção das suas condições de trabalho, diante da situação de risco pela qual estão passando. Quem é que está adoecendo, se infectando e morrendo no combate ao coronavírus? Não faz sentido pagar valores maiores para quem não trabalha nas unidades de saúde, para quem está menos exposto. Não tenho condições éticas de aceitar um projeto discriminatório como esse”, afirmou Lúdio.

O deputado destacou ainda que o governo só enviou o projeto criando auxílio para os servidores da Saúde depois de muita pressão da Assembleia Legislativa. “Esse projeto foi encaminhado de má vontade pelo governador e mostra que ele não gosta de trabalhador, mas aproveitou a oportunidade para beneficiar os comissionados”, disse. 
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