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Caso Isabele Ramos

Policial Civil que esteve à paisana em casa no Alphaville após morte de adolescente presta depoimento

30 Jul 2020 - 12:00

Da Redação - Wesley Santiago/Do Local - Isabela Mercuri

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Policial Civil que esteve à paisana em casa no Alphaville após morte de adolescente presta depoimento
O policial civil que teria ido à paisana à casa da família Cestari, no condomínio de luxo Alphaville, em Cuiabá, após a morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos, atingida por um disparo, supostamente acidental, dado pela amiga de mesma idade, prestou depoimento na manhã desta quinta-feira (30), na Delegacia Especializada do Adolescente (DEA).


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A ida do policial civil na casa já havia sido revelada advogado Hélio Nishiyama, que defende Patrícia Hellen Guimarães Ramos, mãe da adolescente Isabele. Ele comunicou às autoridades que investigam o caso que um policial civil à paisana estava no dia do crime auxiliando nas investigações.

Segundo ele, no dia do crime pessoas desconhecidas e que não eram autorizadas estavam no local e poderiam atrapalhar as investigações.

Depois disto, a família decidiu contratar um  perito criminal para auxiliar nas investigações da Polícia Civil.

A informação foi confirmada ao Olhar Direto pelo advogado da família, Hélio Nishiyama. “A família optou por ter o auxílio de técnico na análise das perícias da Polícia Técnica”, disse o defensor.
 
“É normal esse tipo de auxílio técnico. Foram requisitadas diversas perícias, cujos laudos serão relevantes para a compreensão das circunstâncias do disparo. A intenção da família é apenas contribuir com as investigações”, acrescentou o advogado.
 
Carlos Roberto Angelotti foi o perito contratado. Ele se aposentou recentemente e tem 30 anos de experiência na Perícia Oficial e Identificação Técnica de Mato Grosso (Politec).

Também nesta manhã, profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que atenderam a ocorrência foram ouvidos na Delegacia Especializada de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Deddica).

Eles estavam com documentos em mãos, que serão entregues para as autoridades.

O laudo de necropsia da adolescente Isabela Guimarães Ramos concluiu que a adolescente levou um tiro de uma curta distância.

No laudo que tem 42 páginas, os peritos da Politec, explicam que a morte ‘deu-se em decorrência de um traumatismo crânio-encefálico por ação de instrumento pérfuro-contundente, com disparo de arma de fogo a curta distância.
 
Isabele morreu com um tiro na cabeça (entrou na região da narina e saiu pela nuca), efetuado pela amiga ao manusear uma pistola PT 380, dentro do condomínio Alphaville I, no bairro Jardim Itália, em Cuiabá.
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