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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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SEIS MORTOS NA AÇÃO

PM que morreu em confronto com o Bope levou cinco tiros; quatro transfixaram o corpo

Foto: Reprodução

PM que morreu em confronto com o Bope levou cinco tiros; quatro transfixaram o corpo
O soldado da Polícia Militar, Oacy da Silva Taques Neto, que estava no grupo criminoso que trocou tiros com os caveiras do Batalhão de Operações Especiais (Bope) em interceptação a um roubo que aconteceria em um chácara no bairro Jardim Itamaraty, foi atingido por cinco disparos. Além dele, outros cinco morreram na ação do dia 29 de julho, nas proximidades do condomínio Belvedere. 


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O soldado estava no Corolla blindado e seria um dos líderes do bando que pretendia cometer a ação criminosa. No Instituto Médico Legal (IML), conforme informações obtidas pelo Olhar Direto, o exame de necropsia detectou a entrada de cinco projétil de arma de fogo, sendo que apenas um ficou dentro do corpo e os outros quatro transfixaram. 

Os tiros atingiram tórax, braço, perna e abdômen. Apenas a informação sobre o exame de necropsia de Oacy Taques está em fase de finalização. Dos outro cinco mortos ainda estão em análise dos peritos e dos médicos legistas. 

Na ação, pelo menos 30 tiros foram disparados. O laudo da cena da troca de tiros e também das armas estão em fase de conclusão. Por enquanto, sabe-se apenas que nove homens estavam envolvidos na ação. 

De acordo com informações de dois sobreviventes do confronto ao promotor Samuel Frungilo, da Promotoria de Defesa da Vida do Ministério Público, um membro do bando foi poupado, pois seria o responsável pela informação aos policiais. Ele estava dirigindo o terceiro carro, que também não foi atingido por nenhum tiro. 

De acordo com informações do tenente coronel Ronaldo Roque, a ação se deu após injusta agressão do bando criminoso contra os policiais. Os bandidos teriam apontado armas para os militares e até atirado. Com isso, os militares da tropa de elite abriram fogo, crivando o Corolla e um Uno de balas e matando seis dos 9 envolvidos. 

A ação dos militares é contestada pelo advogado Waldir Caldas, que faz a defesa de dois sobreviventes da ação. Ele diz que o ato ocorrido naquele dia foi uma execução sumária, pois "as vítimas" não teriam tido tempo de atirar ou trocar tiros com os militares. 

O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). No dia do caso foi apreendido um colete balístico, máscaras, rádios HTs e seis armas, sendo três pistolas e três revólveres.  
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