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Sexta-feira, 29 de março de 2024

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CRM REPUDIOU FALA

Médica cita caso gravíssimo e diz que não diminuiu profissionais mato-grossenses

Foto: Reprodução / Instagram

Médica cita caso gravíssimo e diz que não diminuiu profissionais mato-grossenses
A médica Dieyenne Saugo se posicionou após nota de repúdio emitida pelo Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso (CRM-MT), nesta quarta-feira (16). Ela afirmou que não diminuiu os profissionais do estado e que o risco de morte teria sido expressado várias vezes pela equipe que a assistia.


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A polêmica se instalou depois que a ‘Doutora Fit’, como é conhecida, disponibilizou uma opção de perguntas nos stories do Instagram. Questionada por um internauta sobre o motivo dela não ter ido para um hospital que o plano de saúde cobrisse os custos, ela respondeu: “Porque é obvio que eu morreria. Nenhum hospital de Cuiabá tem os mesmos recursos dos hospitais de SP. Meu caso não era grave, era gravíssimo”.

Por meio de uma nota, o CRM-MT disse que repudia as falas de Dieyenne, em consideração aos profissionais que prestaram atendimento em Mato Grosso. “Em uma situação onde o médico constata condições de agravo à saúde que impliquem em risco iminente de vida ou sofrimento intenso do paciente, tal como com a Dra. Dieynne, o tratamento médico imediato é primordial para a estabilização do quadro de emergência apresentado e posterior adoção de outras condutas terapêuticas”, afirma.

“Repudio de forma veemente essa alegação, especialmente porque todos os profissionais que participaram do meu atendimento sabem da gratidão e respeito que tenho pelo trabalho exercido, pois fiz absoluta questão de manifestar esse sentimento em todos os momentos que mantive contato cm eles, seja pessoalmente, seja por telefone, seja por meio dos meus familiares. Sem o atendimento diligente extremamente técnico que recebi, certamente eu não estaria viva hoje para poder me manifestar”, diz trecho da nota publicada nas redes sociais. Veja abaixo:
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 

Minha integral repulsa à infeliz Nota manifestada pelo Conselho Regional de Medicina do Mato Grosso que não teve o cuidado de ouvir-me para entender integralmente os fatos e me expôs de modo gravíssimo, causando mácula indelével à minha pessoa, à minha imagem profissional e à minha família. @crm.matogrosso com essa atitude precipitada e altamente lesiva deve procurar se retratar uma vez que se as próprias sindicâncias e processos tramitam em segredo de justiça, que dirá o Conselho Federal de Medicina da conduta de sua Regional mato-grossense, que lança uma denúncia pública desrespeitando as regras para tanto e também ferindo de morte a Ética Médica que deve nortear as suas condutas??? Uma vez mais, faço registrar a todos os Profissionais da Saúde do Mato Grosso e de São Paulo que participaram do meu tratamento e também àqueles que hodiernamente abdicam de suas vidas pessoais em prol da luta pela saúde do povo brasileiro, a minha profunda e eterna GRATIDÃO! Seguimos na Luta! Com fé!!! 🙏 ✨Só DEUS tem a capacidade de nos julgar. O homem sendo imperfeito não tem poder! ✨

Uma publicação compartilhada por ✨ Dra. Dieynne Saugo 👉 Dra Fit (@dradieynne) em



Sobre a transferência para o Hospital Israelita Albert Einstein em São Paulo, ela explica que a iniciativa partiu da própria equipe médica. “O referido hospital possui estrutura única no Brasil para tratamento de casos graves, o que de nenhuma forma diminui o valor dos meus colegas mato-grossenses e os serviços ali existentes. E, sabidamente, o meu caso era gravíssimo no momento da minha transferência, correndo risco iminente de morte, conforme expressado várias e várias vezes pela equipe médica que me assistia”, afirma.

Outro motivo para a transferência seria a falta de um ortopedista especialista em cirurgia da mão. Por fim, ela expressa repulsa ao posicionamento do CRM-MT. “Não teve o cuidado de ouvir-me para entender integralmente os fatos e me expôs de modo gravíssimo, causando mácula indelével a minha pessoa, imagem e família”.

O caso

Após o acidente no dia 30 de agosto, os amigos socorreram a médica, mas no caminho para uma unidade de saúde, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) se deparou com eles e finalizou o resgate.

Ela foi encaminhada para o Hospital Municipal de Cuiabá (HMC), onde recebeu o soro antiofídico. Posteriormente, foi transferida para o Complexo Hospitalar de Cuiabá e passou por uma traqueostomia, pois teve as vias aéreas comprometidas. 

Dieyenne foi transferida para São Paulo na quinta-feira (3). Nos stories do Instagram, a irmã da médica contou que o diagnóstico positivo de Covid-19 não estava comprometendo o tratamento.

A transferência de Dieyne para o hospital foi realizada com um taxi aéreo. Por conta dos custos, a família promove uma vaquinha virtual para arrecadar R$ 300 mil. Na ocasião, segundo informações da irmã da médica, os leitos em Cuiabá onde haviam profissionais especialistas estariam lotados.
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