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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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Empresa que gerencia UTIs de Sinop alega ter qualificação e culpa colapso por alta mortalidade

Foto: Reprodução

Empresa que gerencia UTIs de Sinop alega ter qualificação e culpa colapso por alta mortalidade
A Organização Goiana de Terapia Intensiva LTDA - Supreme Care (OGTI), empresa que administra as Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) de Sinop, se manifestou após denúncia do Observatório Social de Mato Grosso, informando qu possui qualificação técnica e atua desde 2007 em ambiente hospitalar. Além disso, afirmou que a alta taxa de mortalidade no local (que chegou a 93% dos pacientes internados) deveu-se ao colapso no sistema de saúde, e ao fato de os adoentados já chegarem em estado muito grave na unidade de saúde.


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Observatório aponta empresa ‘sem qualificação’ como causa de mortalidade de até 93% da Covid-19
 
A matéria sobre a denúncia foi publicada pelo Olhar Direto na última terça-feira (22), com o ‘outro lado’ apenas do Governo do Estado, que contratou a empresa, e disse que iria investigar os fatos. A denúncia, inclusive, cita que o responsável pelos problemas seria a gestão pública.
 
De acordo com a assessoria de imprensa da OGTI, ao contrário do que diz o observatório, “os profissionais que integram a equipe multidisciplinar possuem qualificação técnica” e que “Além do profissional médico, a unidade conta com Enfermeiro Coordenador diário com especialidade em Urgência e Emergência, Fisioterapeuta Coordenador com Título em Unidade de Terapia Intensiva, Nutricionista, Fisioterapeuta, dentre outros profissionais, atendendo todos os requisitos e parâmetros legais”.
 
A denúncia de que haveria apenas um respirador para cada dois leitos também é refutada pela empresa, que afirma que as UTIs possuem “um respirador para cada leito e mais dois de reserva, quando destinadas ao tratamento da COVID19, e, nas demais, atendem o que indica a RDC nº 7, bem como a Associação de Medicina Intensivista Brasileira (AMIB)”.
 
Leia a íntegra da nota da empresa:
 
Diante da veiculação da reportagem intitulada “Observatório aponta empresa ‘sem qualificação’ como causa de mortalidade de até 93% da Covid-19”, a Organização Goiana de Terapia Intensiva LTDA - Supreme Care (OGTI) tem a esclarecer que:
 
1 – Diferente do pontuado pela denúncia feita pelo Observatório Social de Mato Grosso, a empresa possui qualificação técnica e atua desde 2007 na prestação de serviços relacionados a ambiente hospitalar;
 
2 – Em Mato Grosso, mantém desde 2019, contrato com o Governo do Estado, para prestação de serviços de gerenciamento técnico, administrativo, fornecimento de recursos humanos, recursos materiais, equipamentos, medicamentos e insumos farmacêuticos e outros necessários para o funcionamento em Unidades de Terapia Intensiva de várias unidades hospitalares, dentre estas, a do Hospital Regional de Sinop, sendo que algumas são destinadas a atender pacientes diagnosticados com Covid-19;
 
3 – Na UTI gerenciada pela empresa no Hospital de Sinop, assim como noutras unidades, todos os profissionais que integram a equipe multidisciplinar possuem qualificação técnica, em consonância com que dispõe a Resolução da Diretoria Colegiada da Anvisa, qual seja, RDC nº 7 e com a Associação de Medicina Intensivista Brasileira (AMIB). Além do profissional médico, a unidade conta com Enfermeiro Coordenador diário com especialidade em Urgência e Emergência, Fisioterapeuta Coordenador com Título em Unidade de Terapia Intensiva, Nutricionista, Fisioterapeuta, dentre outros profissionais, atendendo todos os requisitos e parâmetros legais. Convém destacar que os profissionais que atuam na unidade de Sinop foram todos selecionados no município e já detinham reconhecimento da excelência das suas qualidades técnicas pois desenvolviam suas atividades em outras unidades de saúde na cidade. A OGTI, buscando valorizar os profissionais da terra, contratou os referidos profissionais, estes, por sua vez, colocaram suas vidas em risco para enfrentar a pandemia do COVID19 e assim o fazem até o presente momento, buscando assim a troca de experiência e qualificação mútua;
 
4 – No que tange aos equipamentos, as UTI’s possuem um respirador para cada leito e mais dois de reserva, quando destinadas ao tratamento da COVID19, e, nas demais, atendem o que indica a RDC nº 7, bem como a Associação de Medicina Intensivista Brasileira (AMIB);
 
5 – A OGTI tem ainda a informar que possui outros contratos no Estado com o mesmo objeto, que atende unidades em Cuiabá, Rondonópolis e Colíder, onde cumpre rigorosamente, assim como em Sinop com as obrigações para as quais foi contratada;
 
6 – Quanto a mortalidade, o índice esperado/avaliado através de ferramentas internacionalmente aceitas, está igual a mortalidade observada. Ou seja, os indicadores SAPS III e APACHE II estão prevendo a mortalidade que efetivamente está ocorrendo. Ademais, os pacientes estão chegando em estado muita grave na unidade, o que demonstra que a causa da mortalidade não está somente na UTI, pois, nos meses de junho e julho, no ápice da pandemia em nosso Estado e no Brasil, onde até se determinou “toque de recolher” face a calamidade e falta de UTI’s para atendimento da população, tanto nas UTI’s públicas e privadas, motivo pelo qual vários pacientes buscavam tratamentos fora do Estado, particularmente ou com o auxílio do Estado, e os pacientes que não tiveram tal oportunidade aguardavam, mesmo infectados, vários dias para conseguir sua internação nas UTI’s, o que, pelo estado avançado da doença, e apesar de todo esforço despendido, infelizmente, o risco de mortalidade era alto na admissão da UTI. Passado o período de noticiado colapso, houve queda brusca da taxa de mortalidade;  
 
7 - A empresa não teme qualquer tipo de apuração dos fatos e está à disposição de todos para esclarecer a realidade fática sobre sua atuação, não só no que tange ao contrato de Sinop, mas em todos que executa. A empresa prima pela transparência e seriedade na condução dos serviços oferecidos a sua sociedade, pois, assim como afirmado acima, mantém em seu quadro societário e colaboradores, profissionais da mais alta qualidade técnica e a excelência no atendimento do paciente é seu objetivo final.
 
 
 
OGTI - ORGANIZAÇÃO GOIANA DE TERAPIA INTENSIVA LTDA.
Representante Legal: José Israel Sanchez Robles
 
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