Ratificando a fala do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) quando o mesmo esteve em Sinop (500km de Cuiabá) no último dia 18 de setembro, o ministro da cidadania Onyx Lorenzoni afirmou, na segunda-feira (28), que as “mentiras” faladas por outros países a respeito do meio ambiente no Brasil não passam de uma nova “barreira comercial”, assim como foi a febre aftosa no passado.
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Lorenzoni foi questionado a respeito das críticas feitas à atuação do governo Bolsonaro frente às queimadas no Pantanal e ao desmatamento na Amazônia. “Primeiro nós temos que ter clareza de que o governo atua de forma muito eficaz e muito eficiente na preservação aqui no país. No caso tanto da Amazônia quanto do Pantanal nós temos que verificar todas as condições que envolvem essas questões. Lamentavelmente isso é utilizado de maneira muito agressiva por competidores internacionais”, afirmou.
O ministro condenou a atuação da imprensa, que segundo ele dá voz aos outros países a respeito desta questão. “Reverbera o que o rei da Noruega diz, o presidente da França diz, a ONG holandesa diz, [e assim] nós estamos prejudicando nosso país”. Lorenzoni ainda afirmou que a produção do agronegócio em Mato Grosso é a que utiliza “menos substâncias químicas no mundo”, e que temos “o boi mais verde do mundo” porque ele se alimenta de pasto e não de uma alimentação que compete com a humana.
“Nosso país tem a maior cobertura vegetal do mundo, nosso país tem a maior cobertura florestal do mundo”, completou. “Até o início dos anos 2000 a maior barreira comercial do mundo chamava aftosa. Pra exportar um quilo de soja tinha que provar que não tinha aftosa naquela propriedade. Foi usada uma doença como barreira comercial por décadas no mundo. Como nós controlamos a doença no Brasil e na América Latina, troca de barreira, e a barreira hoje é a mentira sobre o meio ambiente, é a mentira sobre a preservação da floresta. E aí se faz o que? Olha, se vem para o Brasil não coma, não consuma, e isso faz o que? Faz com que haja redirecionamento do comprador. Esse é o jogo. Tem que ser claro sobre isso. E o que nós queremos é proteger o Brasil”, finalizou.
