A sessão ordinária da próxima quarta-feira (29), na Assembleia Legislativa de Mato Grosso, que seria para tratar de projetos e até da votação da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO), que prevê o possível valor do Orçamento do Estado em 2021, será para limpar a pauta dos vetos governamentais. 

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O plenário deve ficar em polvorosa devido a quantidade de vetos assinados pelo governador Mauro Mendes (DEM), principalmente alguns voltados para a saúde, que deve ser tratada neste momento de pandemia e também alguns que dizem a respeito à área social e também da economia estadual. 

Os parlamentares, conforme confirmou a reportagem do Olhar Direto, estão em total desacordo com os vetos do governo, tendo em vista que a maioria das mensagens enviadas do Palácio Paiaguás para o Legislativo são aprovadas com maioria dos votos. 

O primeiro veto que está na pauta trata da presença de profissionais da fisioterapia em Unidades de Terapias Intensivas (UTIs). Apesar de o parecer da Comissão de Constituição, Justiça e Redação ser pela derrubada do veto, o que chamou atenção dos deputados foi que o governador vetou totalmente o texto assinado pelo deputado Paulo Araújo (Progressistas), que desde hoje está colhendo votos para que o projeto seja conforme pede a CCJR. 

Outro veto total do governador foi em projeto do deputado Dr Eugênio (PSB) que dispõe sobre o Plano Emergencial para Enfrentamento ao Covid-19 nos territórios indígenas no Estado de Mato Grosso, assegurando a garantia de direitos sociais, bem como com medidas específicas de vigilância sanitária e epidemiológica para prevenção do contágio e da disseminação.

O governador também vetou o projeto de lei assinado pelo deputado da oposição, Valdir Barranco (PT), que institui diretrizes para o incentivo ao setor cultural do Estado de Mato Grosso, durante a pandemia do novo Coronavírus  (Covid-19) e dá outras providências.

A sessão deve começar às 09h de quarta-feira (30). Dependendo da votação amanhã, a LDO deve ser colocada em pauta para a próxima sessão da próxima semana. Porém, os deputados que compõe o bloco independente preferem se pronunciar apenas após os votos no plenário.