Olhar Direto

Sábado, 20 de abril de 2024

Notícias | Política MT

Acredita na investigação

Carvalho diz que ex-adjunto alvo do Gaeco trabalhou com ele por 25 anos e nunca apresentou desvio de conduta

30 Set 2020 - 14:50

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Carvalho diz que ex-adjunto alvo do Gaeco trabalhou com ele por 25 anos e nunca apresentou desvio de conduta
O secretário da Casa Civil de Mato Grosso, Mauro Carvalho, comentou pela primeira vez nesta quarta-feira (30) a prisão do ex-secretário adjunto Sistêmico da Casa Civil, Wanderson de Jesus Nogueira, que aconteceu na última quinta-feira (24). Ele afirmou que acredita nas instituições e na justiça, mas lembrou que durante os mais de vinte anos em que Wanderson trabalhou em sua empresa, nunca apresentou nenhum ato de desvio de conduta.


Leia também:
‘É impossível garantir que 70 mil pessoas sejam honestas’, diz Mauro sobre prisão de ex-adjunto

“[Trabalhou por quase] 25 anos e foi auditado no mínimo 50 vezes. Nessas auditorias internas da minha empresa nunca teve nenhum ato cometido pelo Wanderson. De 1989 a 2011, e nesses anos todos nunca teve nenhum ato de desvio de conduta dele. Então eu chamei ele realmente, para a Casa Civil, por ter esse elo de confiança”, disse.

Apesar de ter tido essa confiança prévia, Mauro afirmou que o Governo atuou de forma ‘enérgica’, pois “não vai coadunar com nenhum ato ilegal como já disse, seja de quem for”, e que determinou a exoneração do adjunto do cargo antes mesmo de saber da prisão, ainda no final da tarde de quinta-feira (24), quando chegaram as informações sobre a denúncia.

Segundo o secretário da Casa Civil, a denúncia seria de propina envolvendo uma empresa que realiza uma reforma no Palácio Paiaguás. As obras da reforma foram paralisadas, mas os contratos com a empresa serão quebrados somente ao final da investigação, se ficar provado que houve mesmo ato de corrupção.

“Logicamente que o servidor tem direito a defesa, ao contraditório, isso é digno de todo cidadão brasileiro, e o que nós fizemos além disso daí foi suspender o pagamento da empresa que está executando a obra, pedimos e solicitamos à CGE uma autoria em todo o contrato, em todas as que foram feitas até hoje, e vamos aguardar os resultados”, declarou.

“Primeiro nós temos que ter a prova do ato. Nós não podemos condenar ninguém, eu acho que isso é imoral, é injusto, porque nós estamos tratando de vidas, nós estamos tratando de seres humanos, então nós temos que ter muito cuidado em relação a isso. Nós não temos o direito de destruir pessoas simplesmente por um indício, por uma denúncia anônima. Para isso os órgãos de investigação estão fazendo todas as apurações e a CGE também fará a sua auditoria. Só depois, logicamente, se constatar alguma irregularidade... [porque] o governo não coaduna com nenhum ato ilícito e ilegal. Vamos deixar bem claro isso”, finalizou.  
Entre no nosso canal do WhatsApp e receba notícias em tempo real, clique aqui

Assine nossa conta no YouTube, clique aqui
 

Comentários no Facebook

xLuck.bet - Emoção é o nosso jogo!
Sitevip Internet