O advogado e candidato ao Senado Euclides Ribeiro (Avante) criticou a decisão do vice-governador Otaviano Pivetta de anunciar apoio a coronel Fernanda (Patriota). De acordo com o jurista, Pivetta parece estar perdido por ‘bater palma para uma pessoa que não tem o compromisso com a população’.
 
Leia também
‘Já convidei Leitão, Taques e Fávaro para o debate, todos correm’, dispara Euclides

O candidato chegou a dialogar com Pivetta em busca de apoio e foi indicado pelo próprio vice-governador a abrir diálogo com o PDT, que depois acabou entrando no seu arco de aliança.
 
Para o advogado, Pivetta parece que se perdeu em escolher o palanque da coronel Fernanda, a quem ele diz, não ser a melhor opção para Mato Grosso, por ela não ter propostas e ser apenas uma pessoa que irá fazer o que o presidente da República Jair Bolsonaro (sem partido) mandar.
 
“Eu sinto falta de um grande empresário que possa me apoiar como foi o Otaviano Pivetta. Sei que trabalhou, sei que tentou fazer o seu melhor e hoje parece que está perdido, apoiando pessoas que não tem este compromisso com a população. Quero saber qual a proposta, qual o caminho que tem para resolver o problema e não ser simplesmente uma pessoa que vai replicar terceiros”, disse o candidato em caminhada realizada no bairro Parque do Lago, em Várzea Grande, nesta semana.
 
“Quero alguém de Mato Grosso que tenha ideias e propósitos para resolver nosso problema e não simplesmente ficar batendo palma para alguém que talvez não seja a pessoa mais correta, que hoje está sendo a coronel”, afirmou.
 
O jurista ainda declarou que continuará conversando com Pivetta, independente da divergência política e que espera que ele reflita sobre a decisão de apoiar alguém que não será o melhor para o Estado.
 
“Conversei, converso e continuo conversando com o Pivetta e espero que possa refletir com a cabeça no travesseiro para saber que a melhor opção para Mato Grosso, em termos de proposta, em termo de continuidade, de projeto, de fazer o melhor para Mato Grosso, sempre foi e continuará sendo Euclides Ribeiro”, concluiu.