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morte no shopping

Colegas de vendedor ambulante morto por seguranças protestam

01 Set 2009 - 21:30

Da Redação - Priscilla Vilela e Lucas Bólico

Familiares, amigos e colegas de sala de Reginaldo Donnan dos Santos Queiroz, o ambulante que foi espancado até a morte por seguranças do Shopping Goiabeiras , fizeram uma manifestação na Avenida Lavapés e pararam na porta do estabelecimento onde deixaram cartazes de protesto.


A manifestação começou por volta de 19h30 em frente ao estabelecimento. De lá eles desceram a Avenida Lavapés. Quando os manifestantes chegaram em frente ao Choppão, por volta das 20h30 receberam a confirmação por telefone: Reginaldo estava morto. Lá mesmo eles fizeram um circulo e de mãos dadas rezaram.

Escoltados pela policia militar, os manifestantes retornaram ao shopping center.

Fabiana Bueno, colega de sala de Reginaldo explicou que a manifestação foi realizada para cobrar um posicionamento do shopping center goiabeiras. “Eles não deram nenhuma satisfação, desde que ele foi internado não deram nenhum telefonema pra família. E quando pediram para ter acesso as imagens das câmeras de segurança, a direção do shopping center informou, que as mesmas estavam com defeito. "É um absurdo o que estão fazendo, é uma falta de respeito.”

Claudia Ribeiro, professora de relações humanas de Reginaldo lembrou que faltava apenas um ano para ele concluir o tão sonhado curso de segurança do trabalho. Segundo ela, a vítima era um ótimo aluno e muito aplicado “de 700 alunos inscritos para fazer o curso, ele conseguiu uma das 20 vagas”. E completou “ele dava a vida pelo curso, só faltava em caso de extrema necessidade, sua participação era de 99%”.

De volta à frente do shopping, os manifestantes gritavam por justiça, e lá fizeram outra oração. Na hora de deixar o local colocaram cartazes na porta de entrada como protesto simbólico.

Segundo informações não oficiais, os dois seguranças acusados do espancamento, Luiz Lima Medeiros e Ednaldo Rodrigues Belo ‘ganharam’ férias da administração do shopping após cometerem o ato de truculência extrema.

O motivo que levou ao crime teria sido discriminação. Segundo familiares e colegas, Reginaldo era uma pessoa simples, e muito comunicativa, o que usualmente acabava assustando as pessoas.

Ao entrar no shopping para descansar do trabalho, ele teria sido convidado a se retirar do estabelecimento, supostamente por não estar usando roupa adequada. Ao questionar a ação dos guardas, Reginaldo foi conduzido até uma sala onde ocorreu o ato de  violência.

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