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Decisão unilateral

Decisão de Gisela em apoiar Abílio causa racha em Pros, diz líder sindical

19 Nov 2020 - 14:12

Da Redação - Carlos Gustavo Dorileo / Do Local - Isabela Mercuri

Foto: Rogério Florentino/OD

Decisão de Gisela em apoiar Abílio causa racha em Pros, diz líder sindical
A decisão da candidata derrotada Gisela Simona em apoiar o vereador Abílio Júnior (Podemos) para o segundo turno da eleição para prefeitura de Cuiabá causou um racha em seu partido, o Pros, segundo o servidor público e líder sindical Oscarlino Alves, que é secretário-geral da sigla no município.

 
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De acordo com Oscarlino, que participou de uma reunião de apoio dos servidores à candidatura de Emanuel Pinheiro (MDB), no momento em que Gisela anunciava seu apoio a Abílio Júnior, na manhã desta quinta-feira (19), a decisão do partido em seguir junto com o vereador não foi unânime.
 
“Na verdade não tivemos uma reunião da Executiva Municipal, onde eu sou secretário-geral. Trabalhei como fiel escudeiro na candidatura da Gisela desde o princípio. Mas não fui escutado e parece que houve uma decisão unilateral. Foi uma decisão muito frágil e meu voto era pela neutralidade”, disse o sindicalista, que foi candidato a vereador e trabalhou na campanha de Gisela e viu como uma traição o seu posicionamento.
 
“Não fui procurado nenhum momento. Acabou a apuração das urnas, não recebi um parabéns pelos 1.600 votos que tive, por ter ficado durante 45 dias debaixo do sol defendendo o nome dela. Fui leal, confio na propositura dela, mas este caminho que foi tomado de forma unilateral, sem me escutar, ela já diz nas entrelinhas que não me vê mais como parceiro e como aliado. É desta forma que ficaram as coisas”, afirmou.
 
O servidor declarou que irá apoiar Emanuel Pinheiro e criticou o apoio de Gisela a um candidato que está sendo recebendo ajuda do governador Mauro Mendes (DEM), quem ele diz ser contra os servidores públicos.
 
“Ele [Abílio] já declarou que irá demitir 3 mil pais de família.  Eu não posso fazer parte deste projeto, que visa extinguir secretarias, que pretende mandar 3 mil pais de família para rua, os servidores não podem fazer parte deste projeto. É uma grande ameaça para o serviço público. Baseando no histórico, na greve pelo RGA nós não tínhamos o Emanuel como interlocutor na Assembleia Legislativa, ele subiu no carro de som e o que era zero, saímos vitoriosos. Fizemos a greve, ele nos apoiou. Apoiamos sua candidatura, vencemos o candidato do Pedro Taques e agora temos um novo desafio, que é vencer o governo de forma democrática”, concluiu.
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