Em carta aberta publicada na última quarta-feira (18), o Partido dos Trabalhadores se posicionou contra o voto a Abílio Junior (Podemos). Sem afirmar o apoio ao atual prefeito e candidato à reeleição Emanuel Pinheiro (MDB), o partido, que tinha como candidato o ex-juiz federal Julier Sebastião, argumentou que o vereador Abílio representava alguém que “não consegue distinguir a esfera privada da esfera pública e confunde fiscalização com violência e desrespeito; fé com fundamentalismo religioso e destruição do Estado Laico. 

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Sobre Emanuel, o PT afirmou que representava “o fisiologismo, o clientelismo e o uso dos recursos públicos atendendo interesses privados, o que gera políticas públicas fragmentárias e insuficientes para atendimento da população cuiabana. Além disso, está alinhado à política ultra-liberal, sendo seu partido base de sustentação do governo Bolsonaro, contribuindo diretamente para a destruição dos direitos da classe trabalhadora”.

Na manhã de quinta-feira (19), em entrevista à imprensa antes de reunião com o Fórum Sindical, Emanuel amenizou as acusações, dizendo que “toda crítica construtiva e bem intencionada é bem-vinda” e “vem com o intuito de melhorar e avançar”.

“Eu recebo desta forma, estive com o presidente municipal do PT, com a deputada Rosa Neide, que manifestaram o apoio a nossa candidatura. Fico feliz com isso, pois quanto mais força para agregar e evitar que este perfil de candidatura possa vencer a eleição. Agora a eleição está polarizada. Vamos ver quem representa o atraso, o retrocesso, quem está contra os servidores públicos, contra as mulheres, quem representa a intolerância, quem não representa as minorias, quem representa este perfil atrasado de sociedade e quem representa o avanço, a bandeira do servidor, o empoderamento da mulher”, afirmou.