Uma central de jogo do bicho foi desmantelada hoje pela Polícia Civil, no Centro de Cuiabá, e sete pessoas foram presas. A central funcionava em uma casa alugada, na rua João Dias, sendo que bilhetes de apostas também foram apreendidas e tinham a marca "Colibri", antiga empresa de João Arcanjo Ribeiro.

No local, foram apreendidos mais de R$ 3 mil, em dinheiro e moedas, provenientes de apostas realizadas nesta quarta-feira, cerca 25 blocos de apostas, cadernos de controle de apostas, livro do sonho, manual do jogo do bicho, entre outros. Na contabilidade do dia 1º foram R$ 3.027,87 arrecadados com apostas. Somente hoje, no período da manhã, mais de 200 apostas foram realizadas por diversos cambistas.

Como o jogo do bicho é um negócio bastante lucrativo, os contraventores mesmo após serem detidos e pagar penas alternativas, voltam à atividade. Alguns para o mesmo ponto, onde foram descobertos. A central estava funcionando em frente ao Estacionamento Central, que era a base da jogo do bicho, na capital, e motivou a realização da operação “Reverso da Fênix”, no dia 6 de agosto de 2008.

O chefe de operações da Polícia Civil, Edson Leite, explicou que há cerca de 10 dias acompanhava a movimentação de apontadores e coletores de apostas em Várzea Grande. “Investigávamos a contravenção em Várzea Grande e acabamos descobrimos essa casa aqui em Cuiabá”. Segundo o policial, observa-se que nas últimas descobertas, as centrais estavam em bairros, no caso da Lixeira e no Santa Isabel, e agora a movimentação retornou à área central.

Os detidos Afonso Celso Navarro (52); Osvaldo Ciriaco da Costa e Silva (63); Nirdo Fernandes de Souza (33); José Nelson da Silva; Natan Araújo; Hilton Costa e Edson Araújo. Todos encaminhados ao Centro Integrado de Segurança e Cidadania do Verdão (Cisc), para formalização de termo circunstanciado de ocorrência.

O jogo do bicho, assim como explorar máquinas de caça níquel, não é crime, e sim contravenção penal. O dinheiro apreendido será depositado em conta da Justiça.