A diferença de 2,3% entre Emanuel Pinheiro (MDB) e Abílio Júnior (Podemos) poderia ter sido maior, levando-se em conta pesquisa* divulgada pelo instituto Qualidados. Isso porque o levantamento apontou que, dos que não estavam aptos a votar, 48% disseram que escolheriam o atual prefeito e 35% o vereador. Com isso, a expectativa é que a margem fosse maior, caso não houvesse este número alto de cancelamento de títulos eleitorais. Este ano, foram mais de 85 mil impedidos de exercer o direito ao voto na Capital mato-grossense. No segundo turno, o emedebista venceu nas regiões Norte, Leste e Sul da cidade e perdeu para o parlamentar apenas na região Oeste, onde ficam concentrados os bairros mais nobres da capital.

*A pesquisa tem metodologia quantitativa e qualitativa em profundidade. Os dados foram coletados no dia 26 de novembro deste ano, quando foram entrevistadas 544 pessoas. A margem de erro é de 4% para mais ou para menos, com intervalo de confiança de 95%. Os números estão arredondados em inteiro e meio.