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Quinta-feira, 28 de março de 2024

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Operação Pacenas

MPF deverá denunciar 11 pessoas por envolvimento em fraudes do PAC

O Ministério Público Federal (MPF) deverá denunciar as 11 pessoas envolvidas nas fraudes em licitações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá e Várzea Grande, e que acabaram sendo presas preventivamente na Operação Pacenas, da Polícia Federal, no dia 10 de agosto.

Foto: Kelly Martins/Olhar Direto

Procurador da República, Mário Lúcio Avelar, juiz federal, Julier Sebastião, juntamente com o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, visitam obras da ETA Tijucal

Procurador da República, Mário Lúcio Avelar, juiz federal, Julier Sebastião, juntamente com o prefeito de Cuiabá, Wilson Santos, visitam obras da ETA Tijucal

O Ministério Público Federal (MPF) deverá denunciar as 11 pessoas envolvidas nas fraudes em licitações do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Cuiabá e Várzea Grande, e que acabaram sendo presas preventivamente na Operação Pacenas, da Polícia Federal, no dia 10 de agosto. Entre elas estão empresários, servidores, e o ex-procurador geral de Cuiabá, José Antônio Rosa, que deverão responder por formação de quadrilha, fraude em licitação e crime contra a ordem econômica.


O procurador da República, Mário Lúcio Avelar, disse que ainda não concluiu o inquérito, mas confirmou que vai oferecer denúncia, o que permitirá a instauração de processo. “Muitas pessoas serão denunciadas e provavelmente as pessoas que foram presas”, declarou em entrevista.

Conforme as investigações, que tiveram início há um ano, o esquema beneficiava as empresas detentoras das licitações do PAC nas duas cidades. Os editais de licitações continham claúsulas restritivas e os empresários direcionavam todo o processo para o mesmo grupo. As obras  do PAC representam investimentos da ordem de R$ 400 milhões em Cuiabá e Várzea Grande.

Foram presos pela Polícia Federal os empresários Marcelo e Carlos Avalone (sócios-proprietários da Construtora Três Irmãos), Luiz Carlos Richter (ex-presidente do Sindicato da Construção Civil), Jorge Pires de Miranda (da Concremax), José Alexandre Schutze (ex-presidente do Sindicato da Construção Pesada), José Antônio Rosa (ex-procurador-geral de Cuiabá), Ana Virgínia de Carvalho (presidente da Comissão de Licitação da Sanecap), Anildo Lima Barros (da Gemini), José Antônio Rosa (ex-procurador-geral de Cuiabá), Milton Pereira do Nascimento e Jaqueline Favetti (da Comissão de Licitação da Prefeitura de Várzea Grande). Atualmente todos estão em liberdade.

A Polícia Federal chegou a indiciar pelo menos 20 pessoas por envolvimento nas fraudes, mas PF prefere não divulgar o nome dos indiciados. Segundo informações obtidas pelo site Olhar Direto, o inquérito deverá ser concluído neste mês.
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