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Secretário é contra retorno presencial de aulas e diz que em 15 dias não haverá UTI disponível em MT

14 Jan 2021 - 10:48

Da Redação - Vinicius Mendes / Da Reportagem Local - Fabiana Mendes

Foto: Rogério Florentino Pereira/ OD

Secretário é contra retorno presencial de aulas e diz que em 15 dias não haverá UTI disponível em MT
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, afirmou que o Governo de Estado é contra o retorno presencial das aulas. A base deste posicionamento é a ocupação dos leitos de UTI ofertados pela rede pública, que nesta quinta-feira (14) é de 66% no Estado. Gilberto afirmou que, neste ritmo de crescimento de infecções, em 15 dias não haverá mais leitos de UTI disponíveis em Mato Grosso.

 
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Em entrevista coletiva na manhã desta quinta-feira (14), Gilberto Figueiredo citou que Mato Grosso está com um elevado crescimento de demanda por internação hospitalar em decorrência da Covid-19, seja em enfermaria ou UTI. Segundo o secretário, o Estado chegou na manhã de hoje a uma ocupação de 66% dos leitos de UTI para Covid-19.
 
Segundo ele, “nesta tendência, com uma média de 2 a 3 percentuais de aumento por dia, em 15 dias nós não teremos leitos de UTI disponível”. Com base nisso o secretário afirmou que a tendência é que as aulas presenciais não retornem em Mato Grosso.
 
“Só isso bastaria para tomarmos a decisão que não há ambiente seguro para retorno presencial das aulas no Estado de Mato Grosso, porém, em posse dessas informações, que sempre será o maior balizador da tomada de decisões, a disponibilidade de leitos de UTI, que nós estatisticamente sabemos que em torno de 5% dos infectados acabam necessitando de internação hospitalar, é que o Governo de Mato Grosso entende que não é recomendável o retorno presencial das aulas, mas o Governo preferiu, antes de tomar uma decisão e anunciar amanhã, ampliar o diálogo com todas as instituições que estão aqui reunidas”.
 
Gilberto afirmou que o retorno presencial, com segurança, deve estar alicerçado em uma redução substancial da transmissão do vírus no Estado e da disponibilidade de uma vacina para ampliar a proteção à toda população.
 
“Mesmo no momento em que a vacina estiver disponível para profissionais de educação, que estão no quarto grupo prioritário, de acordo com o plano nacional de imunização, depois de vacinado a eficácia é 30 dias após a vacina”, explicou.
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