O Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) informou que Mato Grosso foi contemplado com mais uma expansão do programa Bolsa Família, a quarta realizada este ano. A partir de setembro, mais 3.450 novas famílias serão beneficiadas pelo programa no Estado. De maio até agora, já são 35 mil novas concessões, sendo 18.834 famílias em agosto, 4.002 em julho, e outras 8.597 em maio. Essas famílias já faziam parte do Cadastro Único de programas sociais.
“Até o fim do ano ainda teremos novas concessões. O alcance do Bolsa Família é cada vez maior em Mato Grosso”, avalia a coordenadora estadual dos programas de transferência de renda da Secretaria de Trabalho, Emprego, Cidadania e Assistência Social (Setecs), Laurair Grossi Ribeiro.
Segundo dados do Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) referentes ao mês de julho, existem em Mato Grosso, atualmente, 142.187 mil famílias atendidas pela Bolsa Família.
CONDICIONALIDADES
O Bolsa Família é um programa de transferência condicionada de renda, ou seja, a condição para que as famílias recebam o dinheiro é manter os filhos matriculados nas escolas e cumprir com um calendário de visitas a postos de saúde. É essa condicionalidade que o torna fundamentalmente diferente de outros programas de transferência de renda.
O relatório aponta a existência em Mato Grosso de 119.211 famílias a serem verificadas na área da saúde. Desse total, o Estado conseguiu efetuar o acompanhamento de 66.596 famílias, o equivalente a 55,86% do total. O registro das informações de saúde é procedido semestralmente através do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (Sisvan) e foram divulgados em agosto.
Na área de educação, o acompanhamento acontece a cada dois meses e o mais recente, com resultados divulgados no final de agosto, aponta o acompanhamento de 79,12% dos 225.963 alunos. “Alcançamos o segundo melhor desempenho entre os estados do Centro-Oeste no acompanhamento das condicionalidades”, informa Laurair. Para receber a bolsa, os pais precisam, além de efetuar a matrícula dos filhos com idade entre seis e 15 anos, se certificar de que eles assistam, no mínimo, a 85% das aulas a cada mês.
