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Durante a pandemia

Secretário diz que Estado pode fazer parceria com Consórcios para realizar cirurgias eletivas

28 Jan 2021 - 07:35

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Secretário diz que Estado pode fazer parceria com Consórcios para realizar cirurgias eletivas
Um dos assuntos mais comentados pelo Secretário de Estado de Saúde Gilberto Figueiredo nos últimos meses de 2020, quando os casos do novo coronavírus (Covid-19) começaram a cair no estado, foi a expectativa de recomeçar as cirurgias eletivas. Com o recrudescimento da pandemia em Mato Grosso e em todo o Brasil, no entanto, isso ainda não foi possível. Segundo Gilberto, o Governo pode, inclusive, fazer parcerias com consórcios municipais de saúde para que as operações possam acontecer, visto que a fila de pacientes aumenta a cada dia.


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“Quanto mais tempo de pandemia tivermos, mais esse problema vai se agravar”, lamentou o secretário, nesta terça-feira (26). “Por isso a população precisa entender que nós precisamos o mais rápido possível ter uma redução do número de casos, para controlar essa pandemia e para que a gente possa voltar a atividade normal. Tem pessoas que estão precisando fazer uma cirurgia e já não podem mais aguardar”, completou.

As cirurgias eletivas são aquelas que podem ser postergadas por até um ano sem causar grandes problemas ao paciente. Elas estão paralisadas, ao menos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), desde o início da pandemia. Há, ainda, as cirurgias de emergência (devem ser feitas em menos de seis horas), as de urgência (devem ser feitas entre 6 e 24 horas) e as chamadas “time-sensitive” que, caso sejam adiadas por algumas semanas, podem causar danos aos pacientes. Este último é o caso da maior parte das cirurgias oncológicas.

Para Gilberto, ainda não há perspectivas do retorno de cirurgias eletivas pelo SUS em MT. “[A Covid] é uma doença que afeta muito rápido. É uma doença infectocontagiosa que do diagnóstico até o óbito, se não tiver assistência, é fatal, é rápida demais. Eu, em menos de cinco dias, estava num leito de UTI. Então agora eu posso falar com precisão o que é ser afetado por essa doença. Mas é triste, as cirurgias eletivas estão se acumulando, o Estado está pensando em fazer uma parceria com consórcios municipais de saúde para suavizar isso, para que eles possam, nas suas regiões, junto aos hospitais e unidades de saúde que não atendem Covid começar a fazer as cirurgias eletivas, o Governo do Estado vai aportar recursos para isso, mas enquanto estivermos em uma pandemia tudo é diferente, tudo é complicado”, finalizou.
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