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não vai pagar

Com superávit de 16%, oposição cobra RGA e Mauro rebate: “não querem ouvir ou não querem entender? ”

04 Fev 2021 - 11:30

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Com superávit de 16%, oposição cobra RGA e Mauro rebate: “não querem ouvir ou não querem entender? ”
Depois que o secretário de Estado da Casa Civil Mauro Carvalho confirmou que Mato Grosso terá, em 2021, um superávit de 16% nos cofres públicos, a oposição não tardou a questionar porque, então, o Governo não iria pagar a Revisão Geral Anual (RGA) dos servidores públicos referente ao ano de 2020. Para o governador Mauro Mendes (DEM), no entanto, esta questão está superada e não há mais espaço para discussão: “As pessoas não querem ouvir, ou não querem entender? ”, questionou.


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“Eu já expliquei isso tantas vezes, tantas vezes já expliquei... é difícil, eu não vou repetir a mesma explicação que já disse dez vezes, inclusive para vocês”, respondeu o governador ao ser questionado sobre o assunto na última terça-feira (2). “Nós temos tanta coisa bacana para falar e vocês repetem a mesma coisa toda vez do mesmo jeito sempre? Eu já repeti para eles nas redes sociais, para vocês. As pessoas não querem ouvir, ou não querem entender? Existe uma lei, 173, que proíbe até dezembro de 21 qualquer aumento de pessoal, sob pena do Estado ter que devolver R$1 bi e 300 milhões” completou.

A fala de Mauro refere-se à Lei Federal 173/2020 que, devido ao decreto de calamidade pública, impede que os Estados e Municípios deem aumento salarial aos servidores até dezembro de 2021. A oposição, no entanto, sempre rebate afirmando que a RGA não é um aumento, e sim uma correção inflacionária – como acontece com o salário mínimo, por exemplo, que teve o valor corrigido neste ano.

O deputado João Batista (PROS), por exemplo, aproveitou a primeira sessão plenária de 2021 para cobrar o governador. Antes de Batista discursar, ele ouviu do governador que MT terá 16% de superávit para investimento, por isso o deputado quer que parte desse dinheiro seja destinado à recomposição inflacionária do salário dos servidores. João ainda lembrou que no dia que o secretário de Fazenda, Rogério Gallo, trouxe a LOA à AL, ele tinha dito que acreditava que o Estado teria um superávit de aproximadamente 16% e com isso seria possível o pagamento da Revião Geral Anual, que está paralisada desde 2019. 
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