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Cuiabá quer ser ouvida

Emanuel diz que é a favor do VLT, mas audiência pública é para discutir o respeito à lei

04 Fev 2021 - 15:37

Da Redação - Isabela Mercuri / Do local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Emanuel diz que é a favor do VLT, mas audiência pública é para discutir o respeito à lei
O prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) repetiu que é a favor do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), mas que a audiência pública realizada na tarde desta quinta-feira (4) deve acontecer para que a lei seja respeitada: “Cuiabá exige, tem que ser ouvida”, afirmou o prefeito na chegada do evento.


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“Eu sempre fui e sou favorável ao VLT, por ser um mote de desenvolvimento, por ser um mote de modernidade, de dignidade, de comodidade, conforto e de símbolo desenvolvimentista para uma capital voltada para o futuro como Cuiabá. Então essa discussão da modernidade com a tecnologia e o desenvolvimento sustentável, e Cuiabá merece tudo de bom e os usuários merecem tudo de bom, mas nesse momento não é a discussão BRT ou VLT, nesse momento a discussão é o seguinte: vamos respeitar a lei”, afirmou o chefe do executivo municipal.

Segundo Pinheiro, há pelo menos duas leis que exigem que os municípios participem das decisões como esta: o Estatuto das Cidades e a Lei da Região Metropolitana. “Essas leis exigem que a decisão de ações como essas, de obras dessa envergadura, sejam decisões compartilhadas entre o Estado e os municípios envolvidos, no caso Cuiabá e Várzea Grande”, afirmou.

“A discussão que eu trago aqui hoje é: querem mudar... o modal já estava estabelecido, já estava escolhido, com projeto completo, financiamento aprovado e cerca de 70% ou mais, 80% investido, mais de R$ 1 bilhão já investido. Mas resolveram mudar. É um direito? É. Mas para mudar tem que haver um consenso - uma participação compartilhada no poder decisório - do Estado, porque a região é metropolitana, e dos municípios envolvidos (...). Já está estabelecido o VLT, mas se querem mudar, tem que haver uma discussão com o poder de decisão compartilhado. Não há legitimidade de uma parte só, por exemplo o estado de Mato Grosso, de forma isolada, tomar decisão sozinho numa obra dessa natureza”, completou o prefeito.

Emanuel ainda justificou que não foi às reuniões organizadas pelo governador Mauro Mendes (DEM) porque elas não eram para tomar decisões, mas sim apenas para ouvir o que já estava decidido. “Essa reunião que o Stopa foi me representando foi para comunicar que o Estado decidiu mudar para o BRT, não foi uma discussão de grupo de trabalho para decidir se mantinha o VLT ou não. Nem projeto do BRT tem, como é que pode dizer que é melhor se não tem? Existe um projeto completo para o VLT, BRT nem projeto tem, e já decidiram que é melhor, então me convençam”, finalizou.
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