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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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Alan Porto diz que Sintep é “acostumado a propagar fake news” e confirma que Estado indeferiu criação de 33 turmas

Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto

Alan Porto diz que Sintep é “acostumado a propagar fake news” e confirma que Estado indeferiu criação de 33 turmas
O secretário de Estado de Educação, Alan Porto, afirmou que o Sindicato dos Trabalhadores do Ensino Público de Mato Grosso (Sintep) está “acostumado a propagar fake News”. O gestor confirmou que o Estado indeferiu a criação de 33 novas turmas, das 633 solicitadas com apenas até seis alunos. Recentemente, o próprio Sintep emitiu uma nota chamando o governador Mauro Mendes (DEM) de “gestor das fake News”, depois de Mauro dizer que haviam sido criadas turmas em excesso para contratar um maior número de profissionais na rede pública.


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“Quem é acostumado a propagar fake News é o Sintep. O Estado trabalha com a verdade, trabalha com dados, e nós temos todos os dados, foram solicitados 633 turmas com até 4 alunos, e eu digo aqui, claro que não criamos isso”, disparou Alan Porto, em entrevista ao Jornal do Meio Dia da TV Vila Real, na última sexta-feira (12).

“[Hoje] para os anos iniciais são 25 alunos, para os anos finais 30 alunos, e no ensino médio 35 alunos. Então a escola cria a turma com essa quantidade mínima de alunos. Quando não tem essa quantidade mínima, vai para a sede da Seduc, a gente analisa. A gente sabe que escola indígena, quilombola, do campo, as vezes não consegue cumprir essa quantidade mínima, então com a justificativa a Seduc autoriza a criação daquela turma. Agora, tinha muitas escolas regulares que não cumpriam, tinha cinco alunos, seis alunos, quatro alunos, como vamos criar uma escola regular, urbana, uma turma com 4 alunos?”, questionou.
 
Afiado, Alan Porto rebateu as falas do Sintep de que as escolas não estariam preparadas para o retorno presencial dos professores à sala de aula. “As nossas aulas retornaram no dia 8, segunda-feira, na modalidade não-presencial. E os professores que não são do grupo de risco já retornaram para suas atividades. É claro, respeitando todos os protocolos de segurança, distanciamento, as salas de aula foram preparadas para isso, os equipamentos, laboratório de informática, internet, ou seja, toda a estrutura necessária para os professores e para a equipe que faz a gestão daquelas unidades”, garantiu.
 
Recentemente, o Sindicato também afirmou que poderia entrar em greve caso o Estado decidisse pelo retorno presencial de alunos em sala de aula. Para Porto, esta não é a saída. “Greve não resolve o problema da educação, o que resolve o problema da educação é muito trabalho. E eu tenho certeza que os profissionais da educação, os diretores, todos os alunos querem sim uma educação de qualidade. Então a gente conta com o apoio de todos os profissionais da educação, de todas as famílias e de todos os alunos. Em relação à infraestrutura, a gente tem dado todo o apoio, não está tendo acumulo, são espaços amplos, são salas de 50 metros quadrados, tem sim condições de ter um ambiente, dentro da sala de aula, seguro”, afirmou.
 
Ainda não há, no entanto, previsão para o retorno. Durante as próximas semanas, as aulas acontecem no modelo online, mas com os professores que não são do grupo de risco tendo que ir à sala de aula, e oferecendo também plantão presencial para tirar dúvidas, o que o Sintep é contra. “A gente tem trabalhado com uma previsão de março, o compromisso que nós fizemos foi de retornar no dia 8 na modalidade não presencial e toda semana estar avaliando a curva da pandemia”, explicou o secretário.
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