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Marcha lenta

Secretário critica demora na compra de vacinas: “quanto mais atrasarmos, maior a chance de novas variantes”

17 Fev 2021 - 14:42

Da Redação - Wesley Santiago/Do Local - Max Aguiar

Foto: Rogério Florentino / Olhar Direto

Secretário critica demora na compra de vacinas: “quanto mais atrasarmos, maior a chance de novas variantes”
O secretário estadual de Saúde, Gilberto Figueiredo, criticou a demora do governo brasileiro para ir em busca das principais vacinas disponíveis no mercado. Segundo ele, “quanto mais atrasarmos na imunização, maior a chance de novas variantes surgirem” no país. Caso houvesse um número suficiente de doses, o gestor crê que o número de pessoas protegidas seria muito maior, já que “temos a melhor estrutura do mundo neste quesito”.


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“Sem dúvida [está fazendo falta uma rapidez]. Estamos assistindo a Argentina fazendo aquisição da Sputnik V (imunizante russo) e a gente aqui patinando. Quanto mais atrasarmos a imunização, mais tempo conviveremos com a pandemia e aumenta a chance de novas variantes”, explicou o secretário nesta quarta-feira (17).
 
Segundo Gilberto, o processo de vacinação em Mato Grosso e no resto do país é lento por força da ausência de doses. “Temos a melhor estrutura de vacinação do mundo. Em Mato Grosso são aproximadamente 800 salas de vacina. Não precisa nem de centralizar”.
 
“Não há dúvida de que o país está patinando neste aspecto. Acho que deveria fazer a aquisição logo das principais vacinas que existem no mundo”, acrescentou o secretário.
 
Com a vacinação suspensa na Capital e em outros municípios de Mato Grosso, o governador Mauro Mendes (DEM) irá pressionar o Governo federal, para que o Ministério da Saúde permita que os estados façam a aquisição das doses da vacina contra a Covid-19 diretamente dos laboratórios.
 
Uma reunião virtual acontece na tarde desta quarta-feira com este objetivo. O pedido também parte de outros governadores, que querem fazer o mesmo, mas receberam vários nãos até o momento. Isso porque os fornecedores têm dito que, neste momento, vão apenas negociar com o governo federal.
 
Atualmente, Mato Grosso - assim como os demais Estados da Federação - só utiliza as vacinas que são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde, através do Programa Nacional de Imunização (PNI), e que têm chegado ao Estado de forma lenta e gradual, comprometendo a distribuição aos 141 municípios.
 
Mato Grosso já tentou adquirir doses das vacinas diretamente das indústrias farmacêuticas Sinovac (que produz a Coronavac junto ao Butantan) e Sinopharm (cuja vacina está sendo usada na China). Além disso, o governador Mauro Mendes também tentou obter imunizantes da Pfizer, mas a farmacêutica respondeu que só negocia as vacinas diretamente com governos federais.
 
Por falta do imunizante, as cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Sinop e Cáceres já suspenderam a vacinação e mantêm apenas a aplicação da segunda dose, até que o Ministério da Saúde disponibilize novos lotes.
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