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Quinta-feira, 25 de abril de 2024

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​SEM PLEBISCITO

Gallo diz que Emanuel trata questão do VLT como campanha para 2022

Foto: Rogério Florentino/Olhar Direto

Gallo diz que Emanuel trata questão do VLT como campanha para 2022
O secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, classificou como politicagem o posicionamento do prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), pela realização de um plebiscito para a escolha entre VLT ou BRT em Cuiabá e Várzea Grande. Gallo afirmou que não há a menor possibilidade do Estado custear este plebiscito, pois não há necessidade, já que a escolha pelo BRT é baseada em estudos técnicos.

 
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A defesa do plebiscito veio à tona durante a audiência pública realizada na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT) no último dia 4, em fala do deputado federal Emanuelzinho (PTB), e foi apoiada pelo prefeito. O custo é avaliado em cerca de R$ 16 milhões. Em entrevista à Rádio CBN Cuiabá na manhã desta quinta-feira (18) o secretário de Estado de Fazenda, Rogério Gallo, disse que Emanuel faz politicagem e pensa apenas nas eleições de 2022.
 
“Tem que parar de politicagem rasteira, está pensando na eleição de 2022, uma antecipação de debate eleitoral que não interessa o cidadão, que interessa só ao grupo político do senhor Emanuel Pinheiro. Tem que parar com isso, pensar na população, ele foi eleito para defender os interesses da população, e efetivamente fazer o que é melhor para a cidade. Mas a pergunta que fica no ar, por que ele não exigiu plebiscito ao senhor governador Silval Barbosa na troca de BRT para VLT, mas está exigindo agora?”.
 
O secretário lembrou que o primeiro modal escolhido foi o BRT, ainda durante o Governo de Blairo Maggi, mas em 2011, já com Silval Barbosa como Governador, houve a mudança para VLT. Gallo disse que Emanual, à época deputado estadual, era da base aliada de Silval e foi presidente da comissão de fiscalização das obras da Copa do Mundo, no entanto, não questionou a mudança.
 
“E essa troca ocorreu com base em fraude [...] houve uma troca mediante pagamento de propina para um modal que não é adequado para Cuiabá, que vai custar R$ 5,30 para o bolso do cidadão, que não vai entrar nos bairros, que funcionou para alguém, que sabemos quem é, receber propina, aí não teve plebiscito, mas agora quer fazer plebiscito. Deixa de politicagem, vamos pensar de fato naquilo que é melhor para a população, e que foi escolhido em 2009, que é o BRT, que foi estudado, planejado, estão em todos os documentos, com evidência técnica de que é o melhor”, defendeu.
 
Gallo disse ainda que o modal sugerido pelo governador Mauro Mendes é na verdade um VLP (veículo leve sobre pneus). Segundo ele, o interior do veículo é idêntico ao de um trem, com a diferença que roda sobre pneus, além de ter um custo menor.
 
“Aí eu pergunto, quem é o cidadão que usa o transporte público? Ele prefere andar dentro de um ônibus que é silencioso, ambientalmente correto, não emissor de poluentes, custa menos, movido a bateria de lítio, que é recarregável, com tarifa de R$ 3,05, ao invés dos R$ 5,30 do VLT [...]. Pergunta para quem mora no Cristo Rei prefeito, se ele vai querer sair do Cristo Rei, ir para a FEB, sair do ônibus e entrar no VLT, ir ao centro de Cuiabá, pegar outro ônibus, quem fala isso nunca andou de ônibus, eu andei de ônibus, eu sei o que é, eu prefiro não integrar e andar em um ônibus confortável, que é o que vai acontecer com o VLP”.
 
O secretário afirmou que não há a menor possibilidade de um plebiscito ser custeado pelo Governo, já que a decisão pelo BRT foi baseada em estudos técnicos, com aval de um governador em dois prefeitos em 2009.
 
“Não há possibilidade, porque não tem necessidade, os estudos técnicos demonstram. Um Governo é eleito para tomar decisões, a Assembleia é eleita para tomar decisões, o Governo tomou uma decisão, [...], a ALMT que tem 24 deputados, 19 votaram favoravelmente, então não tem necessidade de fazer um plebiscito, esse é o ponto, não há necessidade. O que se tem aí, na verdade, é uma politicagem absurda que está tentando fazer uma polarização de uma discussão bizarra, porque nós sabemos, e ele sabe, que o VLT não é viável economicamente e do ponto de vista da nossa cidade, porque depois a ampliação do VLP é muito melhor”.
 
“É gastar um dinheiro sem necessidade, esses R$ 16 milhões podem fazer falta para a Saúde, então o prefeito parece que quer rasgar dinheiro como se estivesse sobrando dinheiro público, mas dinheiro público prefeito, tem que ser gasto com responsabilidade, naquilo que efetivamente é necessário. O absurdo ocorreu de não se ter tomada essa providência de fiscalização durante as obras do VLT, em que dinheiro público foi gasto para pagar propina, que levou à paralização da obra”, afirmou Gallo.
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