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Sexta-feira, 19 de abril de 2024

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GESTÃO MILITAR

Ao dar posse a diretores, secretário garante que militarização de escolas é processo democrático

Foto: Olhar Direto

Ao dar posse a diretores, secretário garante que militarização de escolas é processo democrático
Ao dar posse aos diretores das quatro novas escolas militares de Mato Grosso, o secretário de Educação, Allan Porto, rebateu as criticas, principalmente dos profissionais da área educacional, quanto a militarização das unidades de ensino estadual. Agora já são doze escolas com gestão militar.


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O Sintep, que representa os servidores da educação estadual, afirma que a militarização ocorre por meios truculentos, antidemocráticos, envolvendo a Seduc, prefeitos, vereadores e os comandos das polícias militar, Rodoviária Federal e Corpo de bombeiros.

Porto, no entanto, afirma que quem decide se uma unidade irá se tornar uma escola cívico-militar são os servidores e pais ligados a cada colégio. “Hoje são doze unidades e estamos estudando escolas de Sinop, Água Boa, Nova Xavantina, Vila Rica da Santíssima Trindade e outros. Esse processo é muito democrático, pois passa por audiência pública com a comunidade escolar. Quem decide lá na ponta se vai ser implantado é a própria comunidade”.

“O que muda é a gestão. Hoje temos diretor, coordenador, secretário escolar e a equipe que faz a parte administrativa e técnica da unidade escolar. Os docentes são da nossa rede. O projeto político pedagógico desenvolvido dentro da unidade escolar, o curriculo, é da secretaria de educação”, completou.

Quanto a alguns questionamentos práticos a tal militarização, como o professor que desistiu de dar aula em escola militarizada de Barra do Garças, por eventual obrigação de raspar a barba, esconder tatuagens e tirar brincos, o secretário afirma que todos os problema estão sendo solucionados. “Recebemos essas críticas com muita tranquilidade. A gente tem conversado bastante, se houve algum desentendimento ou falta de interpretação, a gente tem buscado sanear, conversado com o sindicato e professores”.

Outra polêmica gerada foi a retirada do nome do historiador e escritor Natalino Ferreira Mendes, em Cáceres. Por decreto, o governo renomeou a escola com homenagem ao cabo Davi Maciel de Campos. Após apelo popular e político, o nome do imortal foi mantido.

Como ponto positivo, Porto cita os bons resultados das escolas militares de Mato Grosso no Ideb, que é um indicador criado pelo governo federal para medir a qualidade do ensino nas escolas públicas. “A escola de Lucas do Rio Verde tem o Ideb de 7,1 e aqui na Capital, 6,4. A média do estado, em nível de ensino médio, é 4,5. Essas escolas apresentam um bom resultado”.

Confira as quatro novas escolas militares criadas e os diretores que vão assumir:

E.E. da Polícia Militar Tiradentes SD PM Vanilson da Silva Carvalho, em Barra do Garças. Diretor: tenente-coronel PM RR Naildo Guedes Lima.

E.E. Natalino Ferreira Mendes e Escola da PM Tiradentes CB PM RR David Maciel de Campos, em Cáceres. Diretor: 2º tenente PM Paulo Pinto do Nascimento Jatobá.

E.E. da Polícia Militar Tiradentes 1º Tenente PM Salomão Fernandes Ferreira Piovesan, em Tangará da Serra. Diretor: capitão PM Márcio Pereira da Silva.

E.E. da Polícia Militar Tiradentes Tenente Coronel PM Louirson Rodrigues Benevides, em Várzea Grande. Diretor: tenente-coronel PM RR Edivaldo Souza de Oliveira.
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